Publicado 31/05/2019 10:50 | Atualizado 31/05/2019 13:55
Rio - O segundo sargento da PM Rodrigo Jorge Ferreira, conhecido como Ferreirinha, se entregou aos policiais da Delegacia de Homicídios da Capital (DH), por volta das 10h, após sua advogada, Camila Nogueira, negociar a rendição dele. O militar é um dos principais alvos da Operação Entourage, que a Polícia Civil realiza nesta sexta-feira, contra a quadrilha comandada pelo miliciano Orlando Oliveira de Araújo, o Orlando Curicica.
A negociação para que Ferreirinha se entregasse aconteceu em um local na Barra da Tijuca, na Zona Oeste da cidade. Ele foi preso em Pedra de Guaratiba. Os policiais foram à casa do PM, na Taquara, em Jacarepaguá, mas ele se mudou de lá há 28 dias para um endereço no Recreio dos Bandeirantes.
Ferreirinha e Camila foram alvos de um inquérito da Polícia Federal que apurou a atuação dos dois para atrapalhar a investigação das mortes da vereadora Marielle Franco (Psol) e do motorista Anderson Gomes. O inquérito foi entregue à Procuradoria-Geral da República (PGR), na semana passada, e tem mais de 600 páginas.
A investigação levou quase sete meses para ser concluída. A PF quis saber se houve omissão ou fraude durante a investigação das duas mortes. O inquérito concluiu que Ferreirinha e a advogada inventaram uma história para confundir a Polícia Civil do Rio.
Ferreirinha chegou a ser considerado a principal testemunha do caso. Na época, o PM afirmou que Orlando Curicica e o vereador Marcello Siciliano (PHS) foram os mandantes do crime. Os dois sempre negaram as acusações.
A investigação levou quase sete meses para ser concluída. A PF quis saber se houve omissão ou fraude durante a investigação das duas mortes. O inquérito concluiu que Ferreirinha e a advogada inventaram uma história para confundir a Polícia Civil do Rio.
Ferreirinha chegou a ser considerado a principal testemunha do caso. Na época, o PM afirmou que Orlando Curicica e o vereador Marcello Siciliano (PHS) foram os mandantes do crime. Os dois sempre negaram as acusações.
Orlando Curicica está preso desde outubro de 2017 e atualmente cumpre pena em um presídio federal em Mossoró, no Rio Grande do Norte.
O bando do miliciano, do qual Ferreirinha já foi um dos cabeças, é acusado de aterrorizar moradores e comerciantes do Terreirão (Recreio), Camorim e Parque Carioca/Jambalaya (Curicica) e Merck, Boiúna, Santa Maria, Mapuá, Lote 1000, Pau da Fome, Tancredo, Jordão e Teixeiras (Jacarepaguá).
Veja o momento em que Ferreirinha chegou à DH, na Barra da Tijuca!
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