Kombi passa por nova períciaReginaldo Pimenta / Agência O Dia
Por Anderson Justino
Publicado 23/09/2019 09:23 | Atualizado 23/09/2019 13:21
Rio - A Polícia Civil pretende ouvir, neste segunda-feira, os policiais militares envolvidos na ação que ocasionou a morte da pequena Agatha Vitória Sales Félix, de 8 anos, na noite de sexta-feira, no Complexo do Alemão, na Zona Norte do Rio. A Kombi onde a menina estava já está no pátio da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), na Barra da Tijuca, na Zona Oeste, onde passou por perícia. O veículo tem apenas uma marca de tiro.
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A especializada já ouviu os familiares de Aghata e o motorista da Kombi. Ainda nesta semana, a polícia deve fazer uma reconstituição do assassinato da menina. O objetivo é esclarecer de onde partiu o tiro que a atingiu.
Nesta manhã, foi feita uma nova perícia na Kombi, desta vez com a presença do dono do veículo. José Carlos Soares, 48, revelou que o motorista que dirigia o automóvel quando Agatha foi atingida está em estado de choque. Ele deve prestar um novo depoimento nesta terça-feira.
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"No momento do disparo tinha uma pessoa com o porta-malas aberto para pegar a bagagem. Se estivesse fechado, a bala poderia desviar e ter outro rumo e, provavelmente, a criança não seria atingida", defendeu José Carlos.
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Ontem, parentes e amigos se despediram da menina. O enterro foi marcado por dor e comoção e aconteceu no Cemitério de Inhaúma, na Zona Norte.
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Agatha morreu na madrugada de sábado no Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha. A menina foi atingida por um tiro nas costas. Ela estava em uma kombi com a mãe. A família e moradores denunciam que policiais da UPP Fazendinha teriam atirado contra dois homens em uma moto, acertando a criança.
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A criança, que morreu de forma precoce, tinha o sonho de se tornar bailarina. Ela era uma aluna nota dez na escola de balé que frequentava.