Wilson Witzel no Palácio Laranjeiras em pronunciamento após afastamento do STJCléber Mendes
Por O Dia
Publicado 30/08/2020 13:45
Rio - Na manhã deste domingo, o governador afastado do Rio, Wilson Witzel (PSC), informou que vai passar o domingo trabalhando em sua defesa no Palácio Laranjeiras. O anúncio foi feito um dia após ter passado mal e ser encaminhado para o Hospital Copa D’Or. De acordo com assessoria de imprensa do seu partido político, o estado de saúde é bom, sem agravamento da infecção diagnosticada no sábado.
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Através da conta oficial no Twitter, Witzel afirmou que sua defesa está sendo cerceada. "Estou sendo linchado politicamente por contrariar interesses poderosos. Não descansarei até demonstrar que fui enganado e provar minha inocência", disse ele.
Na rede social, ele ainda afirma que "enquanto foram encontrados R$ 8,5 milhões em espécie com o delator, o ex-secretário Edmar, em minha casa nada foi achado, salvo contratos com notas fiscais emitidas. Ainda assim, o MPF resolveu considerá-los "propina", escreveu o governador. 
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Sobre os supostos esquemas de desvio de dinheiro público pontuados pelo Ministério Público Federal (MPF), o governador afastado falou que não pode responder por terceiros e que nunca participou de esquema de corrupção. 
Witzel declara, ainda, que não deu tempo da defesa provar que o único ato praticado por ele referente à Organização Social Unir, investigada na Operação Placebo, contrariou interesses desonestos do delator, o que já o fez ser punido do cargo. Ele acrescenta que tão logo soube das irregularidades, afastou os envolvidos.
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"Não posso responder por atos de terceiros que tenham agido de má-fé. Jamais compactuei com os atos de corrupção patrocinados pelo ex-secretário Edmar. Ele traiu a todos nós e, pelas investigações, já vinha sendo corrupto desde 2016", finalizou Witzel. 

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