Publicado 11/11/2020 18:02 | Atualizado 11/11/2020 18:33
Rio - A dinâmica da morte do contraventor Fernando Iggnácio, nesta terça-feira, no Recreio dos Bandeirantes, está, aos poucos, sendo elucidada pelos investigadores. De acordo com a Polícia Civil, já se sabe, por exemplo, que o contraventor tinha um hábito de segurança que sempre resguardava a mulher dele em viagens de helicóptero.
Segundo as primeiras informações, era praxe, quando Fernando Iggnácio chegava de helicóptero vindo de Angra dos Reis, ser o primeiro a desembarcar. E saía sozinho.
De acordo com o costume do contraventor, ele saía da aeronave, mas a mulher permanecia, por segurança. Fernando então pegava um carrinho, serviço oferecido pela própria empresa de táxi aéreo, e seguia até onde seu veículo estava estacionado. Ainda, segundo as informações da polícia, somente depois de pegar o carro que Fernando voltava ao helicóptero para buscar a mulher, que o aguardava na aeronave.
Nesta terça-feira, segundo a polícia, depois de sair do carrinho de golfe, Fernando caminhou um trecho no estacionamento e ali foi alvejado, pelo menos, cinco vezes de fuzil AK-47, que tem calibre 7.62. Um dos disparos atravessou a cabeça do contravento. Essa dinâmica explicaria o motivo dele ter sido morto sozinho. O helicóptero com a mulher de Fernando Iggnácio levantou voo logo após o crime. A polícia confirmou que a esposa do contraventor e o piloto do helicóptero ainda não prestaram depoimento e não são esperados na DH nesta quarta. Os agentes tentam agendar os depoimentos de ambos.
A Polícia Civil também investiga a informação de que os assassinos do contraventor estariam de tocaia no local do crime desde as primeiras horas da manhã desta terça-feira, dia do crime. Ainda, segundo a polícia, os disparos foram efetuados de um terreno baldio ao lado do estacionamento de uma empresa de táxi aéreo. Os tiros foram disparados a uma distância de, no máximo, cinco metros.
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