Publicado 02/01/2021 15:20 | Atualizado 02/01/2021 17:48
Rio - A mãe de Alice Pamplona da Silva de Souza, de cinco anos, Franciely da Silva, passou mal pouco antes do sepultamento da menina, no Cemitério do Caju, e precisou ser levada ao hospital. O enterro de Alice aconteceu sob aplausos e cânticos de louvor de familiares e amigos da família. A criança foi atingida no pescoço por um projetil enquanto estava no colo da mãe assistindo os fogos de artifício no quintal da casa da prima, no Morro do Turano, no Rio Comprido, Zona Norte. A Subsecretaria de Estado de Vitimados esteve no enterro e ofereceu atendimento psicológico e social para a família da menina.
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A prima e madrinha, Mayara de Souza, gravava o foguetório quando Alice gritou e começou a chorar. "No vídeo, deu para ouvir o exato momento que ela tomou o tiro. Ela foi atingida no colo da mãe. Olhei para o corpo, não tinha visto tiro, no primeiro momento", conta Mayara, que reforçou a versão de que não houve confrontos durante o dia. "O morro estava tranquilo, todo mundo feliz".
Alice foi levada ao Hospital Casa de Portugal, também no Rio Comprido, mas morreu às 1h10. A menina foi ferida durante a queima de fogos, na virada do ano. A princípio, acreditava-se que o ferimento havia sido provocado por fogos de artifício, mas médicos constataram que a menina foi baleada no pescoço.
A equipe psicossocial da Subsecretaria de Estado de Vitimados esteve no enterro e ofereceu atendimento psicológico e social para a família. Segundo a equipe, a pasta acompanha o caso.
O caso foi registrado na 6ª DP (Cidade Nova), mas seguiu para a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC). A Polícia Civil disse que os pais de Alice já foram ouvidos e que "outras testemunhas estão sendo chamadas para prestarem depoimento".
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