Publicado 29/01/2021 13:38
Rio - Por cerca de duas horas, um motorista de carga e dois ajudantes foram mantidos reféns por criminosos do Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, após serem sequestrados durante um assalto. O crime aconteceu na manhã desta sexta-feira, na Rodovia Niterói-Manilha (BR 101), na pista sentido Região dos Lagos. Toda a carga de carnes foi roubada.
"Foram duas horas de pânico. Eu achei que fosse morrer a todo momento. Eles disseram que iam nos matar, pedimos pelo amor de Deus para não fazerem isso, que somos trabalhadores, temos família. Também chegaram a ameaçar nos agredir com coronhadas, mas graças a Deus não aconteceu", falou o ajudante, que preferiu não se identificar.
As vítimas contaram que foram interceptadas por bandidos fortemente armados, que chegaram divididos em três veículos Corolla. Eles usavam roupas camufladas e portavam fuzis. Depois de serem abordados, o motorista e um ajudante foram obrigados a seguir os criminosos até a localidade do Pistão, no interior do Complexo do Salgueiro.
"Eles fecharam nosso caminhão e já desceram com fuzil para fora. Os nossos colegas do outro caminhão ainda tiveram tempo para pular e fugir, nós não tivemos como, porque fomos fechados por eles. Enquanto um deles foi dirigindo o outro caminhão, tivemos que seguí-los para dentro da favela", narrou a vítima.
No caminho, o veículo chegou a desligar, por conta do rastreador que identificou o desvio da rota. No entanto, segundo os funcionários, um comparsa do bando ajudou a desbloquear o caminhão. Já no interior do Salgueiro, os funcionários ainda foram obrigados a descarregar todas as carnes que estavam no caminhão.
"Lá dentro tinha muito bandido, mais de 50, e todos com fuzis, a gente não via uma pistola. Descarregamos tudo, sob ameaças de morte", falou.
'Senti muito medo', relata motorista sequestrado em assalto na BR-101
Para fugir, as vítimas contaram com a ajuda de um morador, que as deu carona até a rodovia.
"Eles mandaram a gente sair, mas nos indicaram a saída para um lugar errado. O caminhão bloqueou de novo, largamos e fomos andando, até que encontramos um senhor que nos deu carona. Assim que pegamos, estava entrando o caveirão da PM. Só conseguimos pensar na benção que foi não estarmos lá dentro, no meio da troca de tiros", finalizou.
O motorista e o ajudante caminharam até o posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF), localizado na rodovia, na altura da comunidade. Em seguida, eles foram levados para a 72ªDP (Mutuá), onde o caso foi registrado, para prestar depoimento.
Até o início desta tarde, os dois caminhões ainda estavam dentro do Complexo do Salgueiro.
As vítimas contaram que foram interceptadas por bandidos fortemente armados, que chegaram divididos em três veículos Corolla. Eles usavam roupas camufladas e portavam fuzis. Depois de serem abordados, o motorista e um ajudante foram obrigados a seguir os criminosos até a localidade do Pistão, no interior do Complexo do Salgueiro.
"Eles fecharam nosso caminhão e já desceram com fuzil para fora. Os nossos colegas do outro caminhão ainda tiveram tempo para pular e fugir, nós não tivemos como, porque fomos fechados por eles. Enquanto um deles foi dirigindo o outro caminhão, tivemos que seguí-los para dentro da favela", narrou a vítima.
No caminho, o veículo chegou a desligar, por conta do rastreador que identificou o desvio da rota. No entanto, segundo os funcionários, um comparsa do bando ajudou a desbloquear o caminhão. Já no interior do Salgueiro, os funcionários ainda foram obrigados a descarregar todas as carnes que estavam no caminhão.
"Lá dentro tinha muito bandido, mais de 50, e todos com fuzis, a gente não via uma pistola. Descarregamos tudo, sob ameaças de morte", falou.
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Para fugir, as vítimas contaram com a ajuda de um morador, que as deu carona até a rodovia.
"Eles mandaram a gente sair, mas nos indicaram a saída para um lugar errado. O caminhão bloqueou de novo, largamos e fomos andando, até que encontramos um senhor que nos deu carona. Assim que pegamos, estava entrando o caveirão da PM. Só conseguimos pensar na benção que foi não estarmos lá dentro, no meio da troca de tiros", finalizou.
O motorista e o ajudante caminharam até o posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF), localizado na rodovia, na altura da comunidade. Em seguida, eles foram levados para a 72ªDP (Mutuá), onde o caso foi registrado, para prestar depoimento.
Até o início desta tarde, os dois caminhões ainda estavam dentro do Complexo do Salgueiro.
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