Terreiro passa por ataques de criminososDivulgação
Por O Dia
Publicado 22/02/2021 18:35 | Atualizado 22/02/2021 18:45
Rio - O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) denunciou os traficantes Álvaro Malaquias Santa Rosa, o "Peixão" e outras seis pessoas por ataques a locais e pessoas de religiões de matriz africana na Baixada Fluminense entre 2016 e 2019. As prisões foram decretadas pela 2ª Vara Criminal de Duque de Caxias e a 1ª Vara Criminal de Nova Iguaçu.
De acordo com as denúncias, em uma das vezes, Peixão, que possui nove mandados de prisão em aberto, ordenou que o adolescente Luan da Silva Soares, o "Negueba", e mais dois homens não identificados, constrangessem e ameaçassem, utilizando arma de fogo, o pai de santo e os frequentadores de um templo de candomblé localizado no bairro Parque Paulista, em Duque de Caxias, determinando que ambos abandonassem o local.
Publicidade
Durante o ataque, eles também exigiram que todos os terreiros da localidade fossem fechados. Em outra ocasião, os criminosos, que se autodenominam “Bandidos de Jesus”, invadiram outro culto, gritando e ameaçando os participantes, inclusive proibindo os mesmos de andar de roupa branca.
Ainda segundo o MPRJ, as abordagens aconteceram várias vezes por traficantes armados que diziam que o templo seria fechado. De acordo com a denúncia, Álvaro Malaquias, que é o primeiro homem do tráfico de drogas da Comunidade de Parada de Lucas, e que exerce domínio sobre outras comunidades, dentre elas a Comunidade Parque Paulista, em Duque de Caxias, por ser supostamente evangélico, não admite que religiões de matriz africana sejam professadas nos territórios sobre os quais ele tem domínio.
Publicidade
 
Leia mais