Edmar Santos: ex-secretárioTomaz Silva/Agência Brasil
Por O Dia
Publicado 25/02/2021 17:33 | Atualizado 25/02/2021 17:36
Rio - A juíza Georgia Vasconcellos da Cruz, da 2ª Vara da Fazenda Pública do Rio, aceitou a denúncia do Ministério Público (MP) e tornou o ex-secretário de Saúde do Rio, Edmar Santos, réu por improbidade administrativa no processo que investiga possíveis fraudes na compra de mil respiradores para o tratamento de pacientes com a covid-19.
Além de Edmar, outras 6 pessoas foram denunciadas, mas o juiz ainda não decidiu se eles serão réus. São elas: Cinthya Silva Neumann, Gabriell Neves, Glauco Octaviano Guerra, Gustavo Borges Da Silva, Mauricio Monteiro Da Fontoura, Antonio Ribeiro da Fontoura e Aurino Batista de Souza Filho.
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De acordo com o pedido do MP, o réu também é acusado pela participação na possível fraude das seguintes empresas:
. A2a Comércio Serviços e Representações Ltda;
. Arc Fontoura Industria Comercio e Representações Ltda;
. Atacadão Farmacêutico Comercio de Material Médico Hospitalar e Alimentos Ltda;
. Jabel Marketing e Representações Ltda Me;
. Mhs Produtos e Serviços Ltda.
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Prisão
O ex-secretário de Saúde Edmar Santos foi preso no dia 10 de julho de 2020 sob acusação de integrar uma organização criminosa que teria fraudado contratos de compra de respiradores pulmonares para combate à pandemia do novo coronavírus. O ex-secretário do Rio fechou delação com o MPF e foi solto no dia 6 de agosto de 2020, após decisão dada a pedido da Procuradoria-Geral da República pelo Superior Tribunal de Justiça.
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A ação foi um desdobramento da Operação Mercadores do Caos, do Ministério Público do Rio, sobre fraudes em contratos da Secretaria Estadual de Saúde, que já tinha resultado na prisão do ex-subsecretário executivo Gabriell Neves, no início de maio deste ano.
Dias depois da prisão de Neves, ainda em maio, Edmar Santos foi exonerado do cargo de secretário estadual de Saúde.
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A denúncia alega que Edmar Santos atuou de forma consciente, "em comunhão de ações e desígnios" com Neves e outros investigados na primeira fase da operação Mercadores do Caos, para desviar recursos públicos destinados à compra de ventiladores pulmonares.
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