Publicado 26/02/2021 15:27
Rio - A vacinação teve movimento intenso, na manhã desta sexta-feira, no Centro Municipal de Saúde João Barros Barreto, em Copacabana. O tempo de espera na fila estava em torno de uma hora. Copacabana é um dos bairros que registram alto risco de contágio para covid-19, além de Lagoa e Rocinha.
Um dos vacinados na manhã desta sexta-feira no posto de Copacabana foi o gaitista e arranjador Rildo Hora, de 81 anos, produtor de dezenas de discos de artistas como Zeca Pagodinho, Beth Carvalho e Martinho da Vila, além do grupo Fundo de Quintal.
"Minhas expectativas são as melhores possíveis. A pandemia é um momento difícil que estamos enfrentando. Mas isso tudo vai passar", comentou Rildo Hora, na saída do posto de saúde.
Rildo Hora foi vacinado ao lado da esposa Lusinete Hora, também de 81 anos. Os dois completam 55 anos de casamento nesta sexta-feira. "Estamos celebrando o amor e a vida. E agora vacinados", disse Lusinete.
Rildo Hora adaptou a rotina de trabalho dentro de casa. Continuou fazendo arranjos e gravações de gaita, que gosta de chamar de realejo, com envio do material gravado pela internet. O músico conta que não vê a hora de poder voltar a reger seus arranjos nos estúdios de gravação.
"Espero poder voltar em breve. Gosto muito de reger no estúdio. Mas não posso sair enquanto durar essa situação de risco", disse o músico, um dos mais requisitados do país no cenário do samba.
O artista lamentou as vítimas da covid-19 no samba: os percussionista Ubirany, do Fundo de Quintal, e Gordinho, referência no surdo.
"Trabalhei muito com os dois, que fizeram história em seus instrumentos. Ubarany foi o inventor do repique de mão. Já o surdo no samba existe antes e depois de Gordinho. São grandes perdas para a música", lamentou Rildo Hora.
Com Ubirany, no Fundo de Quintal, Rildo Hora produziu todos os discos do grupo desde "Mapa da Mina", de 1986. Já Gordinho era presença garantida em todos os trabalhos de Rildo:
"Eles deixam uma lacuna irreparável no samba".
Rildo Hora foi vacinado ao lado da esposa Lusinete Hora, também de 81 anos. Os dois completam 55 anos de casamento nesta sexta-feira. "Estamos celebrando o amor e a vida. E agora vacinados", disse Lusinete.
Rildo Hora adaptou a rotina de trabalho dentro de casa. Continuou fazendo arranjos e gravações de gaita, que gosta de chamar de realejo, com envio do material gravado pela internet. O músico conta que não vê a hora de poder voltar a reger seus arranjos nos estúdios de gravação.
"Espero poder voltar em breve. Gosto muito de reger no estúdio. Mas não posso sair enquanto durar essa situação de risco", disse o músico, um dos mais requisitados do país no cenário do samba.
O artista lamentou as vítimas da covid-19 no samba: os percussionista Ubirany, do Fundo de Quintal, e Gordinho, referência no surdo.
"Trabalhei muito com os dois, que fizeram história em seus instrumentos. Ubarany foi o inventor do repique de mão. Já o surdo no samba existe antes e depois de Gordinho. São grandes perdas para a música", lamentou Rildo Hora.
Com Ubirany, no Fundo de Quintal, Rildo Hora produziu todos os discos do grupo desde "Mapa da Mina", de 1986. Já Gordinho era presença garantida em todos os trabalhos de Rildo:
"Eles deixam uma lacuna irreparável no samba".
Leia mais
Comentários