Publicado 27/02/2021 12:56
Rio - O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu, nesta sexta-feira, a prisão domiciliar ao empresário Rafael Ferreira Alves, apontado como operador do "QG da Propina na Prefeitura do Rio" na gestão de Marcelo Crivella. Rafael estava preso desde o dia 22 de dezembro de 2020.
A defesa do acusado alegou "a insuficiência de fundamentação do decreto prisional". Além disso, disse que a desembargadora que decretou a prisão não estava escalada para atuar naquele dia. No dia 5 de fevereiro, os advogados recorreram ao STF solicitando um habeas corpus. Antes, o STJ havia negado o pedido de liberdade.
Na decisão desta sexta, Gilmar escreveu que Rafael terá que fazer o uso de tornozeleira eletrônica durante a prisão domiciliar.
Prisão de Crivella
O prefeito do Rio, Marcelo Crivella (Republicanos), foi preso na do dia 22 de dezembro. Agentes da Polícia Civil e do Ministério Público (MPRJ) estiveram na residência do político no condomínio Península, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. Seis mandados de prisão foram cumpridos.
Crivella foi preso em operação do MPRJ e da Polícia Civil, em um desdobramento da investigação do suposto "QG da Propina" na Prefeitura do Rio. Ele era apontado como líder da organização criminosa. Além do prefeito, foram presos o empresário Rafael Alves, homem forte de Crivella e apontado como operador do esquema, o delegado Fernando Moraes, o ex-tesoureiro de Crivella Mauro Macedo e os empresários Adenor Gonçalves e Cristiano Stockler, da área de seguros.
O ex-prefeito, que ficou em prisão domiciliar a partir de 23 de dezembro, teve sua liberdade concedida pelo ministro Gilmar Mendes, no dia 12 de fevereiro.
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