Publicado 02/03/2021 14:33 | Atualizado 02/03/2021 15:30
Rio - O Ministério Público do Rio (MPRJ) irá investigar se funcionários da Petrobras passam informações privilegiadas sobre a localização dos dutos de petróleo para os integrantes da organização criminosa especializada em furtar o material, na Baixada Fluminense. A Polícia Civil também garantiu que irá das continuidade nas investigações da Operação Porto Negro.
"A certeza é de que há mais pessoas envolvidas, isso é certo. A investigação vai continuar para identificar as outras pessoas, e a gente trabalha com a possibilidade concreta de que alguém de dentro da empresa passa informação para quadrilha", afirmou o promotor Rogério Sá Ferreira, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MP).
Na manhã desta terça-feira, o Gaeco e a Delegacia de de Defesa de Serviços Delegados (DDSD) deflagraram a operação para desarticular a quadrilha liderada pelo capitão da Polícia Militar, Marcelo Queiroz. De acordo com as investigações, a organização criminosa furtava petróleo diretamente de dutos da Transpetro/Petrobrás, através de uma engenharia sofisticada.
Os furtos foram cometidos nos municípios de Guapimirim, Nova Iguaçu e Queimados. O petróleo era transportado para Rolândia, no Paraná, onde era refinado e revendido, segundo as investigações.
O principal receptador e um dos financiadores do esquema, é o empresário paranaense Walmir Aparecido Marinho. Ele já estava preso e contra ele foi cumprido mais um mandado de prisão por furto qualificado e organização criminosa.
"A certeza é de que há mais pessoas envolvidas, isso é certo. A investigação vai continuar para identificar as outras pessoas, e a gente trabalha com a possibilidade concreta de que alguém de dentro da empresa passa informação para quadrilha", afirmou o promotor Rogério Sá Ferreira, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MP).
Na manhã desta terça-feira, o Gaeco e a Delegacia de de Defesa de Serviços Delegados (DDSD) deflagraram a operação para desarticular a quadrilha liderada pelo capitão da Polícia Militar, Marcelo Queiroz. De acordo com as investigações, a organização criminosa furtava petróleo diretamente de dutos da Transpetro/Petrobrás, através de uma engenharia sofisticada.
Os furtos foram cometidos nos municípios de Guapimirim, Nova Iguaçu e Queimados. O petróleo era transportado para Rolândia, no Paraná, onde era refinado e revendido, segundo as investigações.
O principal receptador e um dos financiadores do esquema, é o empresário paranaense Walmir Aparecido Marinho. Ele já estava preso e contra ele foi cumprido mais um mandado de prisão por furto qualificado e organização criminosa.
A reportagem procurou a Petrobrás, e ainda aguarda o retorno.
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