Publicado 22/03/2021 05:00 | Atualizado 22/03/2021 16:39
Rio - Em setembro do ano passado, uma nova equipe assumiu a 58ªDP (Posse) e logo um número chamou a atenção dos investigadores: uma média de 12 motoristas de aplicativos sofriam assaltos por mês. Uma força-tarefa foi criada, em janeiro, especificamente para investigar o crime. E, em seis meses, os policiais descobriram que os criminosos, de quadrilhas diferentes, além de criarem perfis falsos de passageiros, se organizavam até em turnos para realizar os crimes. Até o momento, 11 suspeitos já foram presos.
As investigações da distrital apontaram que, normalmente, para roubar essa categoria profissional, os criminosos atuam em dupla ou num grupo muito pequeno, mas se dividindo entre as tarefas. Em algumas ocasiões, os ladrões levam os pertences pessoais da vítima, em outras os motoristas perdem seu principal bem: o veículo que é sua fonte de renda.
"O modo de agir deles é muito similar em relação a chamada do motorista. Se valendo de cadastros falsos de passageiros, eles pedem a viagem. Só que eles tem o cuidado de solicitar a corrida em regiões e horários, com características que o motorista não ia desconfiar", explicou o delegado Willians Batista, titular da 58ª DP.
Os investigadores também descobriram que a principal área de atuação dessas quadrilhas fica na região do Hospital da Posse.
"Eles chamavam o motorista perto do hospital da Posse, porque o motorista provavelmente acreditaria que seria um paciente saindo. Geralmente solicitavam essas corridas durante o dia. O criminoso também se atenta para ter uma conduta que não levante suspeitas por parte do motorista, para ele não achar que ia ser anunciado o assalto em algum momento e acabar recusando a viagem", contou Batista.
Segundo a polícia, existe também uma outra quadrilha especializada em assaltar motoristas de transporte de passageiros por aplicativo, no bairro Rodilândia.
As investigações da distrital apontaram que, normalmente, para roubar essa categoria profissional, os criminosos atuam em dupla ou num grupo muito pequeno, mas se dividindo entre as tarefas. Em algumas ocasiões, os ladrões levam os pertences pessoais da vítima, em outras os motoristas perdem seu principal bem: o veículo que é sua fonte de renda.
"O modo de agir deles é muito similar em relação a chamada do motorista. Se valendo de cadastros falsos de passageiros, eles pedem a viagem. Só que eles tem o cuidado de solicitar a corrida em regiões e horários, com características que o motorista não ia desconfiar", explicou o delegado Willians Batista, titular da 58ª DP.
Os investigadores também descobriram que a principal área de atuação dessas quadrilhas fica na região do Hospital da Posse.
"Eles chamavam o motorista perto do hospital da Posse, porque o motorista provavelmente acreditaria que seria um paciente saindo. Geralmente solicitavam essas corridas durante o dia. O criminoso também se atenta para ter uma conduta que não levante suspeitas por parte do motorista, para ele não achar que ia ser anunciado o assalto em algum momento e acabar recusando a viagem", contou Batista.
Segundo a polícia, existe também uma outra quadrilha especializada em assaltar motoristas de transporte de passageiros por aplicativo, no bairro Rodilândia.
"Nós identificamos dois grupos em que os membros se intercalavam, se misturavam entre si em uma forma de escala de dias em que cada um sairia para roubar. Só deles já prendemos cinco homens. Nós sabemos que há outros integrantes, mas ainda não conseguimos identificá-los. Eles costumam levar os carros roubados para uma comunidade chamada Ben 10, que fica em Austin", disse Willians Batista.
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