Publicado 11/04/2021 07:56
O Ministério Público Federal (MPF) investiga condições sanitárias em uma das bases da Marinha na Av. Brasil. A ação foi motivada por denúncias de militares do Centro de Instrução Almirante Alexandrino (CIAA) que relatam desrespeito às medidas de prevenção à covid-19.
Alunos do curso de preparação de cabos, que preferiram não se identificar, disseram a reportagem de O DIA que alojamentos ficam lotados, militares circulam sem máscara e que não há o distanciamento necessário em atividades.
A situação de desrespeito ás regras acontece em todos os ambientes compartilhado pelos militares: alojamentos, banheiros, refeitório e salas. Os denunciantes também dizem que não há distribuição de álcool em gel e aferição de temperatura no acesso à base.
Após o MPF instaurar a investigação, alunos contam que tem sido alvo de ameaças de punição ordenadas por superiores. "Fizeram a nossa turma passar horas no sol como punição pelas denúncias feitas", conta um candidato do curso de cabo.
De acordo com os relatos, no início da pandemia as turmas chegaram a ser divididas turnos e dias diferentes para evitar a aglomeração, mas a medida não durou muito tempo. "Agora estão juntando todos de propósito por causa das reclamações", conta outro aluno.
O CIAA possui em seu quadro atualmente cerca de 2,7 mil alunos. Os militares fazem parte de grupos que buscam progressão de carreira, como a promoção ao posto de cabo. As turmas costumam ter um ano de duração.
O CIAA possui em seu quadro atualmente cerca de 2,7 mil alunos. Os militares fazem parte de grupos que buscam progressão de carreira, como a promoção ao posto de cabo. As turmas costumam ter um ano de duração.
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