O menino Henry Borel e a mãe, a professora Monique Medeiros: desfecho trágico para um caso que revolta e mobiliza a opinião públicaReprodução redes sociais
Por O Dia
Publicado 18/04/2021 08:34
Rio - Os advogados que defendem a professora Monique Medeiros, mãe de Henry Borel, afirmam que ela era mais uma vitima do vereador Jairo Souza Santos Junior, o Dr. Jairinho (sem partido), que é acusado de violência física contra a ex-mulher e outras duas ex-namoradas. A defesa quer que ela preste novo depoimento à polícia e conte toda a verdade sobre seu relacionamento com o parlamentar, mas não entraram em detalhes se ela agredida ou não. A Polícia Civil vai definir, nesta segunda, se convocará Monique será para novo depoimento.
De acordo com a defesa, a polícia abriu precedente para um novo depoimento de Monique ao ter convocado outras testemunhas que já estiveram na delegacia, no entanto omitiram informações sobre a rotina de violências de Jairinho. 
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A advogada Thaise Mattar Assad, que faz parte da equipe de defesa da professora chegou a dizer, na semana passada, que a prisão passou a representar para Monique sua libertação contra a opressão e o medo, dando a entender que ela teria sido coagida pelo namorado. 
O casal Jairinho e Monique estão presos, segundo a polícia, pelo homicídio de filho dela. Jairinho responde pela morte e por supostas sessões de tortura. Para a polícia, a professora foi conivente com o caso, já que soube da forma que o filho era tratado pelo namorado dela, mas não o denunciou e permaneceu ao seu lado, mesmo depois da morte da criança. 
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Jairinho está preso no Complexo de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste do Rio. O MPRJ investiga suposta regalias ao vereador dentro da cadeia. 
Já Monique, está no Instituto Penal Ismael Sirieiro, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio. 
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A Polícia Civil deve decidir nesta segunda-feira (19) se ela será convocada para novo depoimento ou não. 
O delegado Antenor Lopes, diretor de Polícia Civil, disse que a expectativa é que o inquérito da morte de Henry Borel seja concluído ainda essa semana. O menino morreu no dia 8 de março e um mês depois a polícia identificou que Jairinho e Monique estariam envolvidos na morte da criança. 
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NOTA NA INTEGRA DA DEFESA 
Dentro do objetivo de atuar com a verdade, a defesa da Sra. Monique Medeiros, insiste na necessidade da sua nova audição pelo Senhor Delegado de Polícia que preside o Inquérito e faz um público apelo, para a referida Autoridade Policial, neste sentido. Se várias pessoas foram ouvidas novamente, não tem sentido deixar de ouvir Monique. Logo ela que tanto tem a esclarecer. Não crê a defesa que exista algum motivo oculto para “calar Monique” ou não se buscar a verdade por completo.
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A defesa observou, do estudo dos novos elementos do Inquérito, que há repetição de um comportamento padrão de violência contra mulheres e crianças. Neste lamentável caso, a diferença foi a morte da criança.
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