Governador assinou termo de assunção de cargoReprodução
Por O Dia
Publicado 01/05/2021 17:12
Rio - O governador do Rio, Cláudio Castro, assinou na tarde deste sábado (1), o termo de assunção de cargo, no Palácio Guanabara, sede do governo, em Laranjeiras, na Zona Sul do Rio. Castro fez um pronunciamento sobre as medidas que deve tomar para combater a pandemia de covid-19, o desemprego e a violência. Na manhã de hoje, ele foi empossado na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).
"Eu falei desde cedo que não era um dia de celebração, mas um dia para que a gente entendesse a responsabilidade desse novo tempo", começou Castro. "Hoje tomo posse como governador do Rio de Janeiro, e considero que não é coincidência ser no Dia do Trabalhador. Se tem algo em que acredito, é na força do trabalho", continuou ele.
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Em seu discurso, o governador disse que sua principal missão é olhar para todo o estado do Rio, mas, especialmente, para a população mais vulnerável. Ele se comprometeu a criar ou intensificar políticas públicas para auxiliar os mais impactados pela pandemia. Castro também prestou solidariedade às mais de 44 mil famílias que perderam parentes para a doença.
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"Lá na frente, quero que meus filhos se orgulhem de eu ter tido como foco gerar empregos e combater a fome e a miséria. Também quero ser reconhecido como alguém que fez o possível e o impossível para combater a pandemia aqui no nosso estado, acreditando na ciência, mas sem deixar de ouvir cada posição dos diversos setores", declarou o governador, que ainda afirmou que todos os municípios serão tratados da mesma maneira.
"Temos provado que cada município é tão importante quanto o outro. Não é à toa que determinei a entrega igualitária das 5,8 milhões de doses de vacina em todo o estado. Não houve e não haverá privilégio. Não há cor de bandeira partidária que me impedirá de promover as políticas públicas necessárias, seja ela qual for. Eu garanto, vamos fazer muito". 
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O governador também contou que desde 28 de agosto, o estado tem melhorado as estruturas de controle interno, como a criação da Secretaria de Justiça. Castro disse que o Rio ainda é visto com desconfiança por outros estados do país.
“Esse é nosso compromisso, levar um governo sério, austero, transparente e ético, para que aquelas pessoas que mais precisam e que são o nosso verdadeiro motivo de estarmos aqui, possam ser beneficiadas, que é a população mais pobre do nosso estado. Enquanto cada pessoa não for tratada igual a outra, com o mesmo respeito, não tiver as mesmas oportunidades, não descansaremos. Esse é o nosso compromisso.”
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Castro ressaltou que hoje, os grandes inimigos do estado são o novo coronavírus e a fome. “Eu tenho dito que temos que dar duas vacinas, essa do braço (covid-19) e contra a miséria e a fome. Eu só vou descansar quando a nossa população estiver duplamente vacinada, contra a covid e contra a fome.”
Desenvolvimento Social
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Em seu discurso, Cláudio Castro afirmou que tem trabalhado em projetos para garantir renda mínima às famílias em situação de extrema pobreza, além de alimentação à preço popular, nos restaurantes do povo, que, segundo ele, devem servir 25 mil refeições em diferentes regiões do estado.
O governador também falou sobre o Rio ter 1,6 milhão de desempregados, mas lembrou que em março, o estado foi o quinto a mais gerar emprego, com 13 mil vagas abertas. No pronunciamento, ele disse que vai investir ainda mais em saúde, destinando recursos para as prefeituras fortalecerem postos e hospitais.
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Ao falar sobre a economia do estado, o governador disse que o leilão da Cedae vai gerar um enorme ganho em segurança jurídica e geração de emprego. Ele também lembrou que, diante do novo regime de recuperação fiscal, o estado tem dez anos para se reorganizar.
Cláudio Castro ainda se comprometeu a reformar escolas, zerar o déficit por vagas e revolucionar o aprendizado, por meio digital, para alunos e professores. Segundo ele, desde setembro, diversos projetos têm sido realizados para possibilitar as aulas virtuais e, atualmente, cerca de 500 mil alunos da rede estadual de educação têm acesso à plataforma de ensino online.
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Segurança
Na solenidade, o governador declarou que vai continuar enfraquecendo as milícias, reduzindo as taxas de crimes e buscando uma polícia que preserve a vida, em especial de policiais militares.
"Uma polícia que atua com inteligência, que seja próxima ao cidadão. Vamos criar uma polícia de proximidade, que também atue nos bairros, não só em áreas comerciais e turísticas. Um policial que seja próximo ao povo", disse ele, que também falou em ampliar o programa Segurança Presente em 30%.
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Para Castro, sua estratégia de combate à violência já vem mostrando resultados, uma vez que em março, a taxa de homicídios teve queda de 16%, menor número desde a série histórica, em 1991, e com prisão de mais de 600 milicianos, após a criação de uma força-tarefa contra os grupos, em outubro do ano passado. Segundo ele, R$1,5 bilhão foi retirado dos criminosos.
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