Publicado 18/05/2021 16:23
Rio - Uma das alternativas para diminuir os problemas do transporte público na Região Metropolitana do Rio é a expansão do sistema aquaviário nas cidades banhadas pela Baía de Guanabara. A Secretaria de Transportes do Estado (Setrans) apresentou novas propostas ao governo do estado e município do Rio na última semana, que foram debatidas em conjunto pela Associação de Moradores da Ilha de Paquetá (MORENA) e o movimento Baía Viva. O ponto positivo é que, segundo o representante Guto Pires, as organizações foram ouvidas desta vez.
A luta pela melhoria do modal remonta a discussões que acontecem desde antes dos anos 90. Em 2023, o governo deve realizar uma nova licitação para concessão das linhas que estão sob responsabilidade da CCR Barcas neste momento.
"O governo do Rio está discutindo se a futura licitação será como é agora - um monopólio de empresa que opera as barcas e estações- ou a possibilidade de adotar a alternativa de blocos de linhas com companhias diferentes, estimulando a competição. Só esses aspectos são coisas relevantes para quem usa o transporte aquaviário, e pode determinar um rumo positivo a um modelo novo", afirmou Guto Pires, diretor da Associação de Moradores de Paquetá.
O movimento Baía Viva defende medidas fundamentais para a ampliação do transporte público aquaviário, dentre elas: a construção de uma Estação de Barcas na Ilha do Fundão, que desde 2009 foi aprovado pelo conselho da UFRJ e é uma alternativa de transportes prevista no Plano Diretor da UFRJ de 2020, mas nunca saiu do papel; Municipalização do modal para atender as populações da Ilha do Governador e Paquetá, com a transferência da gestão do governo do estado para a Prefeitura do Rio; por fim, a retomada da integração intermodal barcas-ônibus na estação do Cocotá, na Ilha do Governador.
Para o diretor da MORENA, Guto Pires, o diálogo entre o poder público e os usuários é fundamental, pois não é possível construir um modelo de transportes mais eficiente sem ouvir quem utiliza o sistema.
"Em relação ao transporte em Paquetá, por exemplo, estamos em uma situação muito precária. Nosso horário foi reduzido pela metade e isso estrangula a vida da população que vive aqui ou que depende da linha. O estado está criando um novo modelo de licitação, visto que o contrato com a CCR Barcas acaba em 2023. Nós ficamos impressionados com a primeira reunião, pois eles demonstraram abertura à necessidade de ouvir as populações usuárias do transporte aquaviário", concluiu.
O movimento Baía Viva se reuniu com a prefeitura na última segunda (10). Uma segunda reunião também foi realizada com o Governo do Estado em conjunto com a Associação de Moradores de Paquetá na quinta-feira da semana anterior (13).
A luta pela melhoria do modal remonta a discussões que acontecem desde antes dos anos 90. Em 2023, o governo deve realizar uma nova licitação para concessão das linhas que estão sob responsabilidade da CCR Barcas neste momento.
"O governo do Rio está discutindo se a futura licitação será como é agora - um monopólio de empresa que opera as barcas e estações- ou a possibilidade de adotar a alternativa de blocos de linhas com companhias diferentes, estimulando a competição. Só esses aspectos são coisas relevantes para quem usa o transporte aquaviário, e pode determinar um rumo positivo a um modelo novo", afirmou Guto Pires, diretor da Associação de Moradores de Paquetá.
O movimento Baía Viva defende medidas fundamentais para a ampliação do transporte público aquaviário, dentre elas: a construção de uma Estação de Barcas na Ilha do Fundão, que desde 2009 foi aprovado pelo conselho da UFRJ e é uma alternativa de transportes prevista no Plano Diretor da UFRJ de 2020, mas nunca saiu do papel; Municipalização do modal para atender as populações da Ilha do Governador e Paquetá, com a transferência da gestão do governo do estado para a Prefeitura do Rio; por fim, a retomada da integração intermodal barcas-ônibus na estação do Cocotá, na Ilha do Governador.
Para o diretor da MORENA, Guto Pires, o diálogo entre o poder público e os usuários é fundamental, pois não é possível construir um modelo de transportes mais eficiente sem ouvir quem utiliza o sistema.
"Em relação ao transporte em Paquetá, por exemplo, estamos em uma situação muito precária. Nosso horário foi reduzido pela metade e isso estrangula a vida da população que vive aqui ou que depende da linha. O estado está criando um novo modelo de licitação, visto que o contrato com a CCR Barcas acaba em 2023. Nós ficamos impressionados com a primeira reunião, pois eles demonstraram abertura à necessidade de ouvir as populações usuárias do transporte aquaviário", concluiu.
O movimento Baía Viva se reuniu com a prefeitura na última segunda (10). Uma segunda reunião também foi realizada com o Governo do Estado em conjunto com a Associação de Moradores de Paquetá na quinta-feira da semana anterior (13).
A Secretaria Municipal de Transportes do Rio (SMTR) disse que as discussões feitas estão em fase de análise, e que qualquer projeto relacionado às propostas defendidas pelas entidades só deve ser anunciado após estudos aprofundados.
A Secretaria de Transportes do Estado (Setrans) informou que duas reuniões foram feitas com a finalidade de dar transparência às ações que vêm sendo tomadas pelo órgão referentes ao transporte aquaviário. Confira a nota na íntegra:
A Secretaria de Transportes do Estado (Setrans) informou que duas reuniões foram feitas com a finalidade de dar transparência às ações que vêm sendo tomadas pelo órgão referentes ao transporte aquaviário. Confira a nota na íntegra:
Informamos que a reunião ocorrida na última quinta-feira (13/05) foi proposta pela Subsecretaria de Mobilidade da Secretaria de Transportes. Foi o segundo encontro promovido pela pasta com representantes do Movimento Baía Viva e da Associação de Moradores da Ilha de Paquetá (Morena) com o objetivo de dar transparência às ações que vêm sendo tomadas pela Setrans referentes ao transporte aquaviário.
Na primeira reunião foram apresentados dados relacionados à queda de demanda de passageiros no modo de transporte em virtude da pandemia, além de um panorama geral do sistema nos últimos anos.
Na primeira reunião foram apresentados dados relacionados à queda de demanda de passageiros no modo de transporte em virtude da pandemia, além de um panorama geral do sistema nos últimos anos.
Já a pauta da segunda reunião foi a modelagem da licitação que vem sendo conduzida pela Secretaria para a nova concessão do serviço. Na conversa, um dos assuntos abordados foi a construção de uma estação na Ilha do Fundão e a forma como as linhas que são municipais, como Cocotá e Paquetá, serão discutidas com a Prefeitura do Rio de Janeiro.
Ressaltamos que a Setrans tem concentrado esforços para que a modelagem da nova licitação ofereça ao cidadão um serviço mais eficiente. Essa interlocução com representantes da sociedade civil e das prefeituras também se faz importante para esse projeto.
A rigor, as linhas aquaviárias municipais são de competência legal das prefeituras, o que indica que não haveria qualquer dificuldade por parte do estado em transferir tais serviços à Prefeitura do Rio.
Estagiário sob supervisão de Thiago Antunes
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