Manifestação suspende circulação dos trens da Supervia e do VLT RioReprodução TV Globo
Por O Dia
Publicado 27/05/2021 06:59
Rio - Uma manifestação realizada por moradores do Morro da Providência, na Região Central do Rio, interrompeu a circulação de trens e do VLT na manhã desta quinta-feira. Passageiros dos ramais da Supervia desceram das composições e foram caminhando até a estação Central do Brasil. 
Com cartazes contra a violência, manifestantes pediram por paz e que as pessoas não sejam mortas em ações da polícia na comunidade. 
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Por conta da presença dos manifestantes, pelo menos seis composições com passageiros que chegavam à estação terminal ficaram paradas nos trilhos aguardando liberação. 
Por volta das 7h15, o grupo saiu dos trilhos e seguiu para o Viaduto São Pedro/São Paulo, onde houve novo ato. A Polícia Militar negociou a saída dos manifestantes, liberando o trânsito. 
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De acordo com o VLT, as linhas 1 e 2 operaram de forma parcial, por conta da manifestação. E retornou ao normal, em seguida. 
A Supervia diz que "em função de uma manifestação que ocorre na via férrea, no trecho entre a estação Central do Brasil e a oficina de São Diogo, a circulação de trens foi interrompida no local às 6h50. As partidas para todos os ramais encontram-se suspensas. Os agentes da SuperVia estão atuando no local. A Polícia Militar já foi acionada".
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Às 7h22, a operação dos trens da Supervia foi retomada na estação Central do Brasil. 
MOTIVAÇÃO
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Moradores da Providência relataram que a morte de um traficante, no último dia 19 de maio, foi o estopim para a manifestação. Segundo testemunhas, o caso ocorreu dentro de uma casa na comunidade e o homem já havia se rendido para uma equipe policial da Unidade de Polícia Pacificadora da comunidade.
Ravi dos Santos Casas Novas, 20 anos, invadiu uma casa da comunidade quando fugia de um cerco policial. Duas versões são apuradas pela corporação. A primeira, de que houve troca de tiros e um policial teria sido atingido por estilhaços. Já a segunda, os PMs relatam que já encontraram o criminoso ferido e realizou o socorro.
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"A PM está entrando nas casas dos moradores sem mandados, estão roubando nossas casas. Estão criando uma praça de guerra dentro da nossa comunidade. Eles (PMs) construíram um muro em um local que era um parque para nossas crianças brincarem. A gente vive num lugar que precisa de saúde e educação, e os caras entram mandando bala", denunciou um morador.
"A gente está aqui por conta das covardias que acontecem dentro da nossa comunidade. Estão deixando de prender para assassinar as pessoas", reclamou outro morador.
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