Secretário de Polícia Civil em reunião após operação contra miliciano EckoReprodução
Por Aline Cavalcante
Publicado 16/06/2021 11:37 | Atualizado 16/06/2021 15:21
Em reunião gravada por policiais, Allan Turnowiski, secretário de Estado de Polícia Civil, fez um balanço da operação intitulada 'Dia dos Namorados', que prendeu e culminou na morte de Wellington da Silva Braga, o Ecko, chefe da maior milícia em atividade do estado. Em vídeo que mostra os bastidores pós-operação ele elogia a atuação dos agentes e diz que tudo aconteceu dentro da legalidade. 
Turnowiski fala sobre o trabalho em conjunto das delegacias que tinham investigações contra Ecko e diz que cada uma tinha uma peça do quebra-cabeças.
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"Nessa operação não teve vaidade. Todos se uniram sob um comando, juntaram a peças desse quebra-cabeças e conseguiram chegar lá. Eu sabia que a gente ia conseguir. Vocês estão de parabéns e mostraram para a sociedade todo o profissionalismo de vocês".
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Com relação a ação, o secretário afirmou que a reação da polícia depende da ação do criminoso. "A prova maior que ele (Ecko) foi socorrido vivo, nós tiramos foto e mostramos que ele estava vivo quando foi preso. Se ele entende que deve tentar uma reação com a policial por ser mulher ele escolhe o que aconteceria com ele". 
Ecko foi baleado por volta das 8h quando visitava a mulher e os filhos na Comunidade das Três Pontes, em Paciência, na Zona Oeste do Rio. Já rendido e levado para a van da Polícia Civil, o criminoso tentou pegar a arma de uma policial que participava da ação. Foi após essa tentativa de fuga que o miliciano levou um segundo tiro. Ele chegou sem vida ao Hospital Municipal Miguel Couto, com dois tiros na altura do coração.
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Durante a reunião, Allan Turnowiski afirma ainda que a ação foi uma resposta contra politização dentro da polícia.  "A gente fez a nossa parte, dentro da legalidade e demos resposta a todos que insistem em politizar as nossa ações. Pra gente não importa se é milícia ou tráfico. Importa é que a gente tem uma diretriz de combate ao dinheiro deles e o combate à liderança deles. Eles não serão exemplos para as crianças na comunidade, quem tem que ser exemplo é o pai e o professor".
Em outro trecho, o secretário faz referência à operação no Jacarezinho que deixou 28 mortos no dia 6 de maio, considerada a operação mais letal do Rio de Janeiro. 
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"Eu considero que a luta hoje pós-operação é maior que a própria operação. Nós estamos há mais de 40 dias quase se justificando de uma operação para combater o tráfico de drogas e hoje mostramos que também combatemos milícia. É uma luta incessante, provavelmente a gente vai ter que se defender de ter cumprido a lei de novo".

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