Publicado 20/06/2021 11:21 | Atualizado 24/06/2021 10:41
Rio - A Ilha de Paquetá, no município do Rio de Janeiro, realiza, neste domingo (20), a vacinação em massa de toda a população adulta local. A iniciativa faz parte do projeto "PaqueTá Vacinada", que tem por objetivo estudar em detalhes o impacto coletivo que a campanha de imunização tem no combate à covid-19 e na redução das taxas de transmissão do vírus. Para marcar a ação, estiveram presentes durante a iniciativa a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e o secretário municipal da Saúde, Daniel Soranz. Todos lamentaram a marca de 500 mil óbitos causados pela doença, atingida nesse sábado.
Representando o prefeito do Rio, Eduardo Paes, que não participou da solenidade, o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, lamentou a marca de 500 mil mortos provocados pela covid-19 no país e ressaltou que a vacina representa uma esperança para a população e a possibilidade da construção de um novo futuro.
“É um momento muito triste, são 500 mil mortes, todos lamentamos muito por isso. É um momento de profunda tristeza e de luto intenso das famílias brasileiras, mas é também a hora de termos esperança e tentarmos construir um novo futuro. Aqui, na Ilha de Paquetá, esperamos que esse futuro chegue antes, e que essa região seja um símbolo para todo o país e mostre como os efeitos da vacina em massa vão mudar a vida das pessoas. Esperamos que a vacina continue salvando vidas e seja a esperança para colocar não só Paquetá, mas o Rio e o Brasil todo num futuro melhor”, disse.
A iniciativa faz parte do projeto "PaqueTá Vacinada", uma ação da prefeitura com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que completa a distribuição do imunizante Oxford/AstraZeneca a todos os 3.530 moradores maiores de 18 anos cadastrados na Estratégia de Saúde da Família. Ao todo, a ilha tem 4.180 residentes, segundo a prefeitura. Representando a Fundação, a presidente Nísia Trindade Lima também lamentou todas as perdas e disse que se sente honrada pela Fiocruz estar à frente dos estudos científicos a respeito da vacina na ilha.
“Hoje estamos sendo abrigados por esta Ilha de Paquetá tão maravilhosa no Rio de Janeiro, com sol, depois da tempestade de ontem. E ao vir pra cá, eu pensei muito fortemente nas 500 mil vidas que perdemos em nosso país e quero expressar em nome da Fiocruz nosso sentimento e nossa solidariedade a todos. Obrigada Paquetá por estar aderindo à possibilidade de ter uma pesquisa fundamental para avaliarmos o impacto da vacina e, com muito compromisso e responsabilidade, a Fiocruz entrega ao nosso Sistema Único de Saúde. Viva o SUS!”, disse.
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, também esteve presente no evento. Durante sua fala, foi possível ouvir algumas manifestações da população, como “Fora Bolsonaro". Queiroga lamentou as 500 mil mortes, defendeu a gestão federal no combate à covid-19, destacou as compras de vacinas por parte do governo e homenageou a Fiocruz pelo contrato de transferência de tecnologia.
“Eu já me manifestei ontem nas redes sociais, nós lamentamos profundamente todas as vidas perdidas para a covid-19, não só as que se perderam mas aqueles que ainda padecem dessa emergência. É um problema de saúde internacional, não é um problema exclusivo do Brasil. Tenho orgulho de dizer que uma das principais iniciativas feitas pelo nosso país foi o acordo de transferência de tecnologia da indústria AstraZeneca para a Fiocruz, que é um patrimônio dos brasileiros. Viva o Programa Nacional de Imunização do Brasil. Ele é a esperança de pôr fim à pandemia”, afirmou Queiroga.
Representando o prefeito do Rio, Eduardo Paes, que não participou da solenidade, o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, lamentou a marca de 500 mil mortos provocados pela covid-19 no país e ressaltou que a vacina representa uma esperança para a população e a possibilidade da construção de um novo futuro.
“É um momento muito triste, são 500 mil mortes, todos lamentamos muito por isso. É um momento de profunda tristeza e de luto intenso das famílias brasileiras, mas é também a hora de termos esperança e tentarmos construir um novo futuro. Aqui, na Ilha de Paquetá, esperamos que esse futuro chegue antes, e que essa região seja um símbolo para todo o país e mostre como os efeitos da vacina em massa vão mudar a vida das pessoas. Esperamos que a vacina continue salvando vidas e seja a esperança para colocar não só Paquetá, mas o Rio e o Brasil todo num futuro melhor”, disse.
A iniciativa faz parte do projeto "PaqueTá Vacinada", uma ação da prefeitura com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que completa a distribuição do imunizante Oxford/AstraZeneca a todos os 3.530 moradores maiores de 18 anos cadastrados na Estratégia de Saúde da Família. Ao todo, a ilha tem 4.180 residentes, segundo a prefeitura. Representando a Fundação, a presidente Nísia Trindade Lima também lamentou todas as perdas e disse que se sente honrada pela Fiocruz estar à frente dos estudos científicos a respeito da vacina na ilha.
“Hoje estamos sendo abrigados por esta Ilha de Paquetá tão maravilhosa no Rio de Janeiro, com sol, depois da tempestade de ontem. E ao vir pra cá, eu pensei muito fortemente nas 500 mil vidas que perdemos em nosso país e quero expressar em nome da Fiocruz nosso sentimento e nossa solidariedade a todos. Obrigada Paquetá por estar aderindo à possibilidade de ter uma pesquisa fundamental para avaliarmos o impacto da vacina e, com muito compromisso e responsabilidade, a Fiocruz entrega ao nosso Sistema Único de Saúde. Viva o SUS!”, disse.
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, também esteve presente no evento. Durante sua fala, foi possível ouvir algumas manifestações da população, como “Fora Bolsonaro". Queiroga lamentou as 500 mil mortes, defendeu a gestão federal no combate à covid-19, destacou as compras de vacinas por parte do governo e homenageou a Fiocruz pelo contrato de transferência de tecnologia.
“Eu já me manifestei ontem nas redes sociais, nós lamentamos profundamente todas as vidas perdidas para a covid-19, não só as que se perderam mas aqueles que ainda padecem dessa emergência. É um problema de saúde internacional, não é um problema exclusivo do Brasil. Tenho orgulho de dizer que uma das principais iniciativas feitas pelo nosso país foi o acordo de transferência de tecnologia da indústria AstraZeneca para a Fiocruz, que é um patrimônio dos brasileiros. Viva o Programa Nacional de Imunização do Brasil. Ele é a esperança de pôr fim à pandemia”, afirmou Queiroga.
* Estagiário, sob supervisão de Gustavo Ribeiro
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