Publicado 21/06/2021 14:33
Rio - O inverno começou nesta segunda (21) e, junto com ele, aparecem as enfermidades frequentes nesta época, quando a umidade do ar diminui e as alterações bruscas de temperatura são mais recorrentes. A estação, que atravessa o período entre junho até 22 de setembro, aumenta os casos de rinite alérgica, asma, sinusite, crises de bronquite crônica, gripe, pneumonias, tuberculose entre outras doenças respiratórias. Para conter estes avanços, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) emitiu um alerta à população para intensificar os cuidados preventivos.
Parte dos sintomas de algumas doenças respiratórias comuns no inverno são parecidos com os da covid-19, como febre, dor de cabeça e tosse. A combinação de ar seco e temperaturas baixas, somada à poluição atmosférica típica da estação e à tendência de ficar em ambientes fechados compõem a fórmula preocupante para o aumento do contágio por essas enfermidades e agravamento daqueles com situação crônica.
Período de sazonalidade da gripe
Entre julho e setembro, o Brasil entra no período de sazonalidade da gripe, o que pode agravar o quadro de pacientes em situação crônica pela doença. De acordo com os dados do InfoGripe, da Fundação Oswaldo Cruz, a tendência de contaminação por gripe apresentou queda no Rio de Janeiro até o momento, mas a situação pode mudar em julho.
O subsecretário de Vigilância e Atenção Primária à Saúde da SES, Mário Sérgio, alertou a população sobre a importância de lavar as mãos com frequência, usar máscaras e manter o distanciamento social.
"O inverno é a época de maior ocorrência de gripe, e a vacina contra a influenza ajuda a prevenir casos graves e óbitos. A população deve comparecer aos postos de saúde para se vacinar, principalmente os indivíduos do grupo prioritário, que têm maior risco de adoecimento ou de evolução para as formas mais graves da doença", afirmou.
Vacinação contra a gripe
No município do Rio de Janeiro, a campanha de imunização contra a gripe é feita para trabalhadores da saúde que não foram contemplados anteriormente, pessoas com comorbidades e idosos com 60 anos ou mais. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) tem disponível uma lista em sua página para quem precisar verificar quais são as doenças contempladas nos grupos prioritários.
O prazo para se vacinar vai até o dia 9 de julho e o comparecimento pode ser feito nos postos de saúde do município. Quem tomou a vacina contra a covid-19 deve aguardar 14 dias para se vacinar contra a gripe.
No estado do Rio, a campanha contra a gripe foi lançada em abril e prioriza os grupos elencados pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde, dividida em três etapas.
No estado do Rio, a campanha contra a gripe foi lançada em abril e prioriza os grupos elencados pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde, dividida em três etapas.
A primeira contemplou profissionais de saúde, crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes e puérperas, além da população indígena. Na segunda fase, foram priorizados os idosos acima de 60 anos e professores. E a terceira etapa inclui um número grande de pessoas, como aquelas com comorbidades, deficiências permanentes, caminhoneiros, passageiros urbanos de longo curso, trabalhadores portuários, profissionais das forças de segurança e salvamento, entre outros.
O DIA procurou as secretarias de Saúde da prefeitura e estado do Rio para responderem a respeito dos dados de vacinação e de incidência da gripe na população, mas ambas não retornaram até o momento de finalização desta reportagem.
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