Publicado 25/06/2021 19:05
Rio - A campanha 'Você no Controle: Viva a Vida sem Drogas' será lançada neste sábado (26), às 9h, no Mercadão de Madureira, na Zona Norte, e em outros 13 pontos diferentes da cidade. Em parceria com o Conselho Municipal Antidrogas (COMAD-RJ), a Secretaria Municipal de Assistência Social realizará a campanha até maio de 2022, com diversas ações como cursos de formação, lives e webinários, democratizando o material educativo nas redes sociais e em instituições públicas e da sociedade civil.
A campanha tem o objetivo de apoiar o cidadão na retomada de seu próprio caminho. De acordo com a secretária municipal de Assistência Social, Laura Carneiro, "o objetivo é sensibilizar e mobilizar a população carioca sobre a importância da prevenção e do cuidado para reduzir os riscos decorrentes do uso abusivo de drogas".
Nesta gestão, a Coordenadoria Antidrogas saiu da Secretaria Municipal de Ordem Pública e passou para a Assistência Social. A nova direção do COMAD-RJ foi empossada no mês passado e "iniciou imediatamente diálogo com outras secretarias e órgãos, construindo parcerias com as políticas setoriais da Prefeitura, de maneira que a campanha chegue a todo o Rio", explicou a secretária Laura Carneiro, que também é presidente do COMAD-RJ.
Estão envolvidas as secretarias de Cultura, Educação, Esportes, Fazenda e Planejamento, Habitação, Juventude, Saúde, Trabalho e Renda, e também a Comlurb e a Guarda Municipal. Somente da Assistência Social, estarão em campo amanhã 300 profissionais, como assistentes sociais, psicólogos, pedagogos, educadores sociais, advogados, orientando a população sobre o uso de drogas e informando-a sobre os serviços que a Rede de Atendimento Psicossocial (RAP) oferece para a prevenção e tratamento.
O mais completo e atualizado levantamento sobre drogas realizado no país, da Fiocruz em parceria com o IBGE, o Instituto Nacional de Câncer e a Universidade de Princeton (EUA), divulgado em 2019 com 17 mil entrevistados de 12 a 65 anos, mostrou que 3,2% dos brasileiros usaram substâncias ilícitas nos 12 meses anteriores à pesquisa, o equivalente a 4,9 milhões de pessoas.
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