Policial foi morto em Campo GrandeReprodução
Por Yuri Eiras
Publicado 28/06/2021 07:37 | Atualizado 28/06/2021 07:39
Rio - O subtenente da Polícia Militar, Luciano de Jesus Hipólito, morto a tiros no último sábado em Campo Grande, recebeu, em 2007, uma moção na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio) dada pelo ex-deputado estadual Natalino. O ex-parlamentar foi apontado na CPI das Milícias, no ano seguinte, como um dos fundadores da Liga da Justiça, milícia da Zona Oeste que anos depois ficaria nas mãos de Wellington da Silva Braga, o Ecko, morto no último dia 12. O policial militar estava lotado no 20º BPM (Mesquita).
Em agosto de 2007, quando ainda era cabo à serviço do 3º BPM (Méier), Luciano, conhecido como Ralf, recebeu uma moção da Assembleia Legislativa do Rio "pelos relevantes trabalhos prestados ao estado". O autor da congratulação oficial foi o ex-deputado estadual Natalino, apontado, ao lado do irmão Jerominho, como um dos fundadores e líderes da Liga da Justiça, grupo miliciano que comandou a Zona Oeste durante anos e abriu caminho para o domínio dos irmãos Braga - Carlos Alexandre da Silva Braga, o Carlinhos Três Pontes, morto em 2017, e Wellington da Silva Braga, o Ecko, morto no último dia 12. Natalino ficou preso durante quase dez anos, de 2008 a 2018.
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A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) investiga a morte do policial militar, que segundo relatos de moradores, teve seu veículo blindado emparelhado por dois carros na Estrada do Moinho. Homens encapuzados portando fuzis realizaram os disparos. A Polícia Civil fez uma perícia no local e busca imagens de câmeras de segurança que possam identificar os autores do crime. Ainda não há informações da motivação do crime, nem quem o teria cometido. O Disque Denúncia oferece recompensa de R$ 5 mil por informações sobre a execução.
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