Publicado 18/08/2021 06:59
Rio - A ativista transexual Indianara Siqueira denuncia ter sido espancada por um homem em um bar da Lapa, no último dia 7 de agosto. A ex-candidata a vereadora foi agredida ao defender uma colega que sofria assédio no local. Com fraturas e lesões no corpo e no rosto, ela chegou a ser levada para o Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro. Indianara registrou ocorrência nesta quarta-feira (18) na 5ª DP (Mem de Sá).
A advogada da vítima, Vanessa Lima, disse que este tipo de violência contra indivíduos envolvidos em causas a favor de direitos de pessoas vulneráveis têm se tornado mais comum e deve ser considerado inaceitável. "É é cada dia mais inaceitável sendo ela uma pessoa trans, ativista com enorme relevância. Cada vez mais as pessoas trans, as pessoas negras também ativistas de direitos humanos, têm sofrido mais violência nessa cidade e é muito importante que o poder público esteja atento a isso e que a gente proteja cada vez mais, principalmente as pessoas trans que são mais vulneráveis", destacou
Conhecida pela militância - é fundadora da Casa Nem, centro de acolhimento para pessoas LGBTQIA+ -, Indianara afirma que a agressão foi cometida por um homem conhecido na região da Lapa como 'Pitbull'.
Segundo ela, as agressões começaram em um bar LGBT. Indianara conta que levou um soco ao tentar defender uma amiga e desmaiou. Enquanto estava desacordada, o homem teria furtado seu cartão de crédito e dois celulares, além disso, ela também alega que sofreu violência sexual.
"A gente não pode se calar perante a LGBTfobia, perante essas agressões. A violência contra a mulher tem que ser denunciada, a violência contra LGBTs tem que ser denunciada. A gente não pode ficar com medo porque eles acabam sendo protegidos pelo nosso medo. O medo é natural, mas a gente tem que denunciar", desabafou.
Conhecida pela militância - é fundadora da Casa Nem, centro de acolhimento para pessoas LGBTQIA+ -, Indianara afirma que a agressão foi cometida por um homem conhecido na região da Lapa como 'Pitbull'. "O homem usou da força e lesão corporal para efetuar o roubo e praticar o crime. Além da importunação sexual contra a travesti conhecida como Dani, que é acolhida pela Casa Nem", explica a advogada.
Leia mais
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.