Publicado 15/09/2021 20:49
Rio - Na cidade do Rio, 300 mil pessoas não poderão mais frequentar locais fechados de uso coletivo, a partir da implementação do 'passaporte da vacina' da covid-19, que começou a valer nesta quarta-feira (15). De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), esse é número de cariocas que não compareceram aos postos para tomar a primeira dose de um dos imunizantes disponíveis contra a doença. O decreto que determina a apresentação da carteirinha em espaços como cinemas, museus e academias despertou reações dos grupos 'antivacina', apesar de ser baseado em recomendações de especialistas do Comitê Científico da prefeitura, que chegaram a chamar o prefeito Eduardo Paes de "ditador".
Na segunda-feira (13), o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) negou o pedido de suspensão do decreto que obriga a apresentação do comprovante. A decisão foi da desembargadora Teresa de Andrade Castro Neves, que entendeu que a cidade é considerada o epicentro da variante Delta e a exigência é "eficaz para o controle da propagação do vírus". Entretanto, na terça-feira (14), a desembargadora Marília de Castro Neves Vieira, do Órgão Especial do TJRJ, suspendeu o decreto que tornava obrigatória a vacinação para servidores municipais e prestadores de serviço. Em 2018, Marília de Castro espalhou uma notícia falsa que associava a ex-vereador Marielle Franco ao tráfico de drogas.
De acordo com informações atualizadas às 19h do Painel Rio COVID-19 desta quarta-feira (15), entre as pessoas que não receberam nenhuma dose do imunizante contra o novo coronavírus, 10.423 são da faixa etária de 80 anos ou mais; 10.981 com idades entre 70 e 74 anos; 58.131 de 30 a 39 anos; 58.751 do grupo de 20 a 29 anos; 21.137 com 18 e 19; além de 271.487 entre os adolescentes de 12 a 17 anos. Nesta quinta (16) e sexta-feira (17), a prefeitura do Rio vacina meninas e meninos de 14 anos, respectivamente. Os postos ainda oferecem os imunizantes para pessoas com deficiência (PCDs) com 12 anos ou mais. Há ainda repescagem para os jovens com 22 anos ou mais, gestantes, puérperas e lactantes.
Na segunda-feira (13), o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) negou o pedido de suspensão do decreto que obriga a apresentação do comprovante. A decisão foi da desembargadora Teresa de Andrade Castro Neves, que entendeu que a cidade é considerada o epicentro da variante Delta e a exigência é "eficaz para o controle da propagação do vírus". Entretanto, na terça-feira (14), a desembargadora Marília de Castro Neves Vieira, do Órgão Especial do TJRJ, suspendeu o decreto que tornava obrigatória a vacinação para servidores municipais e prestadores de serviço. Em 2018, Marília de Castro espalhou uma notícia falsa que associava a ex-vereador Marielle Franco ao tráfico de drogas.
De acordo com informações atualizadas às 19h do Painel Rio COVID-19 desta quarta-feira (15), entre as pessoas que não receberam nenhuma dose do imunizante contra o novo coronavírus, 10.423 são da faixa etária de 80 anos ou mais; 10.981 com idades entre 70 e 74 anos; 58.131 de 30 a 39 anos; 58.751 do grupo de 20 a 29 anos; 21.137 com 18 e 19; além de 271.487 entre os adolescentes de 12 a 17 anos. Nesta quinta (16) e sexta-feira (17), a prefeitura do Rio vacina meninas e meninos de 14 anos, respectivamente. Os postos ainda oferecem os imunizantes para pessoas com deficiência (PCDs) com 12 anos ou mais. Há ainda repescagem para os jovens com 22 anos ou mais, gestantes, puérperas e lactantes.
Apesar do Painel da prefeitura mostrar que o número de não vacinados é zero entre os grupos de pessoas com 75 a 79 anos, 60 a 65, 60 a 64, 50 a 59 e de 40 a 49 anos, de acordo com a SMS, 180 mil pessoas que já poderiam ter completado o esquema vacinal estão com a segunda dose atrasada. Até às 21h39, 80,4% de toda a população carioca recebeu a primeira dose ou a dose única, tendo sido aplicadas 5.285.405 primeiras doses e 138.555 doses únicas. Enquanto isso, a segunda alcançou 47,1% da população da cidade, com 3.025.716 aplicadas.
Para acessar locais fechados com o 'passaporte', não é obrigatório ter completado o esquema vacinal, basta ter recebido, pelo menos, a primeira dose e mostrar que está no prazo de aguardar a aplicação da segunda. A prefeitura do Rio criou um calendário com os prazos que os estabelecimentos devem conferir referentes à segunda dose, com base no intervalo máximo de três meses entre as aplicações, tempo necessário para quem recebeu imunizantes Pfizer ou AstraZeneca.
Dessa forma, pessoas de 60 anos ou mais devem ter completado o esquema vacinal até esta quarta-feira (15) e os 50 a 59 anos ou mais, até esta terça-feira (16). Em 1º de outubro, já devem ter recebido as duas doses, o grupo de 40 a 49 anos. A faixa etária de 30 a 39 anos precisa completar o esquema vacinal até 1º de novembro para acessar locais fechados e os jovens de 29 a 19 anos até 15 de novembro. Confira o calendário.
Para acessar locais fechados com o 'passaporte', não é obrigatório ter completado o esquema vacinal, basta ter recebido, pelo menos, a primeira dose e mostrar que está no prazo de aguardar a aplicação da segunda. A prefeitura do Rio criou um calendário com os prazos que os estabelecimentos devem conferir referentes à segunda dose, com base no intervalo máximo de três meses entre as aplicações, tempo necessário para quem recebeu imunizantes Pfizer ou AstraZeneca.
Dessa forma, pessoas de 60 anos ou mais devem ter completado o esquema vacinal até esta quarta-feira (15) e os 50 a 59 anos ou mais, até esta terça-feira (16). Em 1º de outubro, já devem ter recebido as duas doses, o grupo de 40 a 49 anos. A faixa etária de 30 a 39 anos precisa completar o esquema vacinal até 1º de novembro para acessar locais fechados e os jovens de 29 a 19 anos até 15 de novembro. Confira o calendário.
A comprovação pode ser feita através da caderneta de vacinação em papel, dada no momento da vacinação em primeira dose, ou através do aplicativo ConecteSUS, que também mostra a carteirinha digital. Para acessá-lo, é necessário se cadastrar com o número de inscrição do SUS.
Confira os locais determinados pela prefeitura:
- academias de ginástica, piscinas, centros de treinamento e de condicionamento físico e clubes sociais;
- vilas olímpicas, estádios e ginásios esportivos;
- cinemas, teatros, salas de concerto, salões de jogos, circos, recreação infantil e pistas de patinação;
- atividades de entretenimento, exceto quando expressamente vedadas;
- locais de visitação turísticas, museus, galerias e exposições de arte, aquário, parques de diversões, parques temáticos, parques aquáticos, apresentações e drive-in;
- conferências, convenções e feiras comerciais
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