Publicado 26/10/2021 14:31
Rio - Foi enterrado, na tarde desta terça-feira, no Cemitério Ricardo de Albuquerque, Zona Norte, Gustavo Loureiro Amorim, 26, vítima do desabamento de um prédio de três andares em Nilópolis, na Baixada Fluminense. Parentes e amigos acompanharam o cortejo, que começou por volta das 13h. A despedida foi restrita a familiares.
O desabamento, que também deixou outras três pessoas feridas, aconteceu na manhã deste domingo (24), na Rua Coronel José Muniz, número 808, no bairro de Olinda. Os feridos passaram por atendimento e foram liberados. Informações de parentes dão conta de que Gustavo estava em casa, com a irmã Giovana Amorim, de 19 anos, quando o prédio cedeu. Ela teve apenas ferimentos leves.
Nas redes sociais, a equipe de luta da qual Gustavo fazia parte, a 'Tubarão BJJ', se despediu dele.
"Fomos pegos de surpresa com essa notícia sobre o Gustavo Amorim. Nosso amigo de treino, faixa azul, tão esforçado e conhecido como 'Sorriso' entre nós da equipe, apelido dado por sua simpatia e sempre sorrindo. Desejamos que Deus possa confortar o coração de seus familiares e os nossos que somos seus amigos. Descanse em paz e que Deus te guie e cuide de ti nessa nova caminhada. Que você tenha descanso e paz. Sorria no céu e faça os anjos felizes. E, obrigado por ser nosso amigo, te desejamos isso com os olhos em lágrimas pela saudade irreparável que fica", escreveu o mestre da equipe Tubarão, Gilberto Avelar Junior.
Alunos da Faetec, onde o jovem estudou e trabalhou, também se despediram. "A equipe Cvt Nilópolis se solidariza com as famílias pelo ocorrido do desabamento em Nilópolis. Em especial, nosso profundo pesar pelo falecimento do colega, Gustavo Loureiro Amorim, que foi nosso aluno e funcionário excepcional. Nossa solidariedade e o nosso conforto à família enlutada".
A Polícia Civil segue investigando o caso e busca identificar as causas do desabamento. Testemunhas começaram a ser ouvidas nesta segunda-feira.
Conflito de informações
Nesta segunda-feira, o presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea), Luiz Antonio Cosenza, disse que não havia nenhuma anotação de responsabilidade técnica de um profissional engenheiro nos arquivos do órgão. Isso significa que a obra não cumpria com a legislação federal, que determina a assinatura do documento.
Por outro lado, a Defesa Civil de Nilópolis garantiu ao DIA que foi notificada sobre a obra em 2002, por uma engenheira identificada como Djanira Rocha. "Não houve informação de qualquer obra irregular que tenha sido realizada no local em 2019 e a prefeitura não foi notificada de qualquer obra recente de reestruturação do apartamento do segundo andar
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