Publicado 04/11/2021 10:22
Rio - As redes sociais de Eduardo da Costa Pereira, o Frango, um dos presos nesta quinta-feira na Operação Veritas, mostravam uma vida de luxo e ostentação, com direito a fotos em carros importados, jatinho, viagens e festas regadas a whisky e champanhe. O que os 52,8 mil seguidores dele não sabiam era que todas essas regalias não eram financiadas com dinheiro de empresas lícitas, construções e investimento no mercado financeiro, como ele escrevia em seu perfil, mas sim por fraudes bancárias.
Pereira é um dos 15 alvos da Operação Veritas e foi preso nesta quinta-feira. De acordo com a Delegacia de Combate às Organizações Criminosas e à Lavagem de Dinheiro (DCOC-LD), Frango era quem liderava um bando que aplicava golpes financeiros através de cheques furtados e cartões de crédito clonados.
As fraudes bancárias, que contavam com o apoio de gerentes dos bancos e policiais civil e militares, movimentou mais de R$ 13 milhões no último ano, conforme análise de relatórios de inteligência financeira (RIFs) feita pela Polícia Civil.
O excesso de movimentação financeira rendeu a Frango contas privates nos bancões e facilidades de financiamento. As investigações apontaram que o fraudador pretendia aquirir, por exemplo, um imóvel avaliado em R$ 2,2 milhões.
Em fevereiro, durante uma conversa com o gerente de uma grande rede de imobiliárias, interceptada com autorização da Justiça, ele afirma que já tem o dinheiro pré-aprovado. No diálogo, para mostrar que realmente tem capital para o negócio, o criminoso avisa que havia comprado também um carro avaliado em R$ 600 mil. Segundo a Dcoc, o veículo a que ele se refere é uma Land Rover Velar.
A polícia também observou, através de postagens em redes sociais, que Frango também era apaixonado por relógios. Entre as peças da sua coleção, estava o modelo suíço da Audemars Piguet, avaliado em mais de R$ 70 mil. Ele também possuía Rolex. Numa publicação, com a localização em Nova Iorque, ele expõe alguns relógios em garrafas de bebida alcoólica numa festa.
Investimentos em criptomoedas
A análise de RIFs mostrou para os agentes da Dcoc que o investigado também investia o dinheiro adquirido com as fraudes bancárias em criptomoedas.
Se declarando um investir do mercado financeiros em seu perfil, Frango chegava a publicar em seu perfil que comprava com frequência moedas digitais da Etherium. Numa troca de mensagens realizada em abril, a qual os policiais tiveram acesso, ele afirma ter comprado 180 criptomoedas.
Os agentes apuraram que dependendo da votação do dia, tal investimento poderia alcançar uma cotação de R$ 2 milhões. Para a especializada esse era mais um indício da diversificação dos ativos obtidos através das fraudes financeiras.
Fraudador negociava pedras preciosas
De acordo com a investigação da Dcoc, Frango chegou a entrar em contato com uma pessoa do Oriente Médio para tratar da compra de pedras preciosas.
No celular dele foram encontradas fotos nas quais é possível verificar pedras preciosas e seus respectivos certificados de autenticidade, além também de um diálogo com um homem identificado como Sheik, que oferecia as joias para venda.
As fraudes bancárias, que contavam com o apoio de gerentes dos bancos e policiais civil e militares, movimentou mais de R$ 13 milhões no último ano, conforme análise de relatórios de inteligência financeira (RIFs) feita pela Polícia Civil.
O excesso de movimentação financeira rendeu a Frango contas privates nos bancões e facilidades de financiamento. As investigações apontaram que o fraudador pretendia aquirir, por exemplo, um imóvel avaliado em R$ 2,2 milhões.
Em fevereiro, durante uma conversa com o gerente de uma grande rede de imobiliárias, interceptada com autorização da Justiça, ele afirma que já tem o dinheiro pré-aprovado. No diálogo, para mostrar que realmente tem capital para o negócio, o criminoso avisa que havia comprado também um carro avaliado em R$ 600 mil. Segundo a Dcoc, o veículo a que ele se refere é uma Land Rover Velar.
A polícia também observou, através de postagens em redes sociais, que Frango também era apaixonado por relógios. Entre as peças da sua coleção, estava o modelo suíço da Audemars Piguet, avaliado em mais de R$ 70 mil. Ele também possuía Rolex. Numa publicação, com a localização em Nova Iorque, ele expõe alguns relógios em garrafas de bebida alcoólica numa festa.
Investimentos em criptomoedas
A análise de RIFs mostrou para os agentes da Dcoc que o investigado também investia o dinheiro adquirido com as fraudes bancárias em criptomoedas.
Se declarando um investir do mercado financeiros em seu perfil, Frango chegava a publicar em seu perfil que comprava com frequência moedas digitais da Etherium. Numa troca de mensagens realizada em abril, a qual os policiais tiveram acesso, ele afirma ter comprado 180 criptomoedas.
Os agentes apuraram que dependendo da votação do dia, tal investimento poderia alcançar uma cotação de R$ 2 milhões. Para a especializada esse era mais um indício da diversificação dos ativos obtidos através das fraudes financeiras.
Fraudador negociava pedras preciosas
De acordo com a investigação da Dcoc, Frango chegou a entrar em contato com uma pessoa do Oriente Médio para tratar da compra de pedras preciosas.
No celular dele foram encontradas fotos nas quais é possível verificar pedras preciosas e seus respectivos certificados de autenticidade, além também de um diálogo com um homem identificado como Sheik, que oferecia as joias para venda.
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