Publicado 29/11/2021 12:53 | Atualizado 29/11/2021 12:54
Rio - A defesa da policial civil suspeita de assassinar a secretária e universitária de direito Isadora Calheiros, de 25 anos, entregou a arma usada no crime, na Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF). A jovem foi morta com um tiro na cabeça, no município de Queimados, na manhã da última sexta-feira. Até o início da tarde desta segunda-feira, a agente ainda não havia sido presa.
De acordo com a especializada, horas após o crime, o advogado da suspeita, identificada como Carla, foi até a sede da delegacia para entregar uma pistola calibre 40. A mulher, que seria lotada na 55ª DP (Queimados), figura como investigada e ainda não pode ser considerada foragida, pois não tem mandado de prisão.
As investigações apontam que motivação do homicídio foi passional. Segundo a DHBF, a vítima estaria se relacionando com o marido da policial.
A secretária e a policial já haviam discutido dias antes do crime e teriam chegado a se agredir. Segundo a especializada, na sexta-feira Isadora teria ido até a casa da agente e as duas tiveram uma nova briga, que terminou com a jovem atingida com um tiro na cabeça.
A vítima chegou a ser socorrida por familiares para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Queimados, mas não resistiu ao ferimento.
Parentes contaram que na véspera do crime, a suspeita foi até o trabalho de Isadora, mas não a encontrou no local. Esta teria sido a motivação, segundo eles, para a jovem ir até a casa da suspeita. Nas redes sociais, eles fazem uma campanha pedindo justiça.
Isadora trabalhava como secretária em uma autoescola e era universitária do curso de direito. Ela deixa uma filha de seis anos. Em sua página no Instagram, a jovem mostrava ser uma mãe dedicada à filha, que requer cuidados especiais, e apaixonada por cachorros.
Leia mais
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.