Isadora Calheiros foi morta com um tiro na cabeça por uma policial civil, segundo investigações Reprodução/Instagram
A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) investiga o caso e os agentes apuraram que a motivação do crime foi passional. Segundo a especializada, a vítima estaria se relacionando com o marido da policial, que não teve a identidade revelada e ainda não foi presa.
Nas redes sociais, familiares de Isadora afirmam que ela foi morta pela policial por causa de ciúmes. "Justiça por Isadora. Isadora foi cruelmente assassinada com um tiro na cabeça a luz do dia por uma policial civil por motivo de cíumes. Isadora deixa uma filha especial de 6 anos", dizia uma postagem.
Em outra publicação, a irmã da vítima pede para que o crime não fique impune. "Não permitam que isso fique impune, lugar de assassina é na cadeia, compartilhem! Uma vida foi ceifada, uma criança ficou órfã, pais perderam uma filha, eu perdi minha irmã, só queremos justiça!", escreveu. "Quem deveria servir e proteger tirou você da minha vida!", complementou em outra postagem.
Procurados, os parentes informaram que ainda estão muito sensibilizados para dar detalhes do caso. "Hoje não consigo falar mais nada, amanhã vou encontrar meu advogado. Só posso adiantar que minha foi bruscamente assassinada pela policial civil. Temos provas que foi crime premeditado e estaremos entregando as provas em juízo", disse a irmã de Isadora.
De acordo com as investigações, a secretária e a policial já haviam discutido dias antes do crime e teriam chegado a se agredir. Segundo a especializada, na sexta-feira Isadora teria ido até a casa da agente e as duas tiveram uma nova briga, que terminou com a jovem atingida com um tiro na cabeça. A vítima chegou a ser socorrida para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Queimados, mas não resistiu ao ferimento.
O motivo do desentendimento seria o marido da suspeita. A identidade da policial civil não foi divulgada. Os agentes da DHBF estão fazendo buscas para tentar capturar a mulher.
Desde sábado, populares já narravam, através de comentários nas redes sociais, o desafeto e a discussão entre a vítima e a agente.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.