Publicado 16/02/2022 13:38
Rio - Após as fortes chuvas que destruíram a cidade de Petrópolis, na tarde de terça-feira (15), o presidente do Conselho Regional de Engenharia (Crea-RJ), Luiz Cosenza, propôs uma reunião urgente com a prefeitura do município. O encontro vai ter como objetivo discutir sobre planejamento urbano e habitação popular, a fim de evitar novas tragédias nos morros e encostas, não somente na Cidade Imperial, mas em toda a Região Serrana.
"Nós entendemos que tem que existir um projeto nacional de habitação popular. Ninguém mora em área de risco porque quer, é a solução que eles encontram. Pretendemos fazer um grande debate em Petrópolis, junto com a Prefeitura de Petrópolis, com a participação de especialistas das áreas de engenharia civil, de geologia, para a gente discutir soluções urgentes para essa questão da moradia. Para isso, é necessária a presença também de representantes do Governo Federal. É preciso fazer um grande projeto de habitação popular", disse o presidente do Crea-RJ.
Cosenza informou que o Crea-RJ pode e deve ajudar, tanto Petrópolis quanto outras prefeituras da Região Serrana, nesse debate, e fará isso assim que passar o pior momento da tragédia. O presidente disse que também vai conversar com a população, inclusive moradores das áreas de risco e moradores de rua que não têm condições de moradia.
A Prefeitura de Petrópolis e o Corpo de Bombeiros informaram no início da tarde desta quarta-feira que passou de 50 o número de mortos após a forte tempestade. O Corpo de Bombeiros ainda não tem ideia do número total de desaparecidos.
Cosenza informou que o Crea-RJ pode e deve ajudar, tanto Petrópolis quanto outras prefeituras da Região Serrana, nesse debate, e fará isso assim que passar o pior momento da tragédia. O presidente disse que também vai conversar com a população, inclusive moradores das áreas de risco e moradores de rua que não têm condições de moradia.
A Prefeitura de Petrópolis e o Corpo de Bombeiros informaram no início da tarde desta quarta-feira que passou de 50 o número de mortos após a forte tempestade. O Corpo de Bombeiros ainda não tem ideia do número total de desaparecidos.
Entre os mais de 171 pontos de deslizamento, o mais crítico é o do Morro da Oficina: parte da encosta foi abaixo durante a tarde e pelo menos 80 casas foram atingidas. O município decretou Estado de Calamidade Pública e os militares seguem trabalhando. Há previsão de mais chuva para esta quarta-feira.
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