Publicado 22/02/2022 20:43
Rio - A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, nesta terça-feira, revogar a prisão preventiva do contraventor e patrono da Mocidade Independente de Padre Miguel, Rogério de Andrade. O bicheiro é acusado de ser mandante da morte de Fernando Iggnácio, assassinado em novembro de 2020 no estacionamento de um heliponto no Recreio, Zona Oeste do Rio.
Apesar do fim da prisão preventiva, o STF autorizou a continuação das investigações contra Andrade. “(…) No caso de surgimento de novos elementos de prova que efetivamente possam demonstrar a existência de justa causa, condição imprescindível da Ação Penal (…)”, justifica a decisão, divulgada pelo site Metrópoles.
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) considera que a morte de Fernando Iggnácio aconteceu por causa da disputa pelo território do jogo do bicho. No entanto, a defesa alega que não há provas que comprovem a participação de Andrade na morte de Iggnácio.
Em março de 2021, a juíza Viviane Ramos de Faria, da 1ª Vara Criminal do Fórum da Capital, determinou a prisão preventiva de Rogério de Andrade pela morte de Fernando Iggnácio. No mesmo mês, o MPRJ denunciou Rogério de Andrade e mais cinco pessoas pelo assassinato do contraventor, no 10 de novembro de 2020, no estacionamento de um heliporto no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio. A vítima e o denunciado Rogério de Andrade, são, respectivamente, genro e sobrinho do falecido contraventor Castor de Andrade, que foi chefe do jogo do bicho no Estado.
Apesar do fim da prisão preventiva, o STF autorizou a continuação das investigações contra Andrade. “(…) No caso de surgimento de novos elementos de prova que efetivamente possam demonstrar a existência de justa causa, condição imprescindível da Ação Penal (…)”, justifica a decisão, divulgada pelo site Metrópoles.
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) considera que a morte de Fernando Iggnácio aconteceu por causa da disputa pelo território do jogo do bicho. No entanto, a defesa alega que não há provas que comprovem a participação de Andrade na morte de Iggnácio.
Em março de 2021, a juíza Viviane Ramos de Faria, da 1ª Vara Criminal do Fórum da Capital, determinou a prisão preventiva de Rogério de Andrade pela morte de Fernando Iggnácio. No mesmo mês, o MPRJ denunciou Rogério de Andrade e mais cinco pessoas pelo assassinato do contraventor, no 10 de novembro de 2020, no estacionamento de um heliporto no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio. A vítima e o denunciado Rogério de Andrade, são, respectivamente, genro e sobrinho do falecido contraventor Castor de Andrade, que foi chefe do jogo do bicho no Estado.
Morte do contraventor
O contraventor voltava de uma viagem à Angra dos Reis, na Costa Verde, de helicóptero, e, ao desembarcar, foi atingido por vários tiros na cabeça quando caminhava em direção ao carro, ao lado da empresa Heli-Rio, no dia 10 de novembro do ano passado.
Antes de ser morto, Fernando Iggnácio seguiu à risca um hábito adotado sempre que viajava de helicóptero com a esposa Carmem Lúcia de Andrade Iggnácio, filha de Castor de Andrade, morto em 1997. Ele desembarcou sozinho, foi conduzido em um veículo elétrico até o estacionamento e deu os últimos passos até o seu carro após percorrer cerca de 100m, onde foi baleado.
Fernando Iggnácio morreu em meio a briga por herança
Antes de ser morto, Fernando Iggnácio seguiu à risca um hábito adotado sempre que viajava de helicóptero com a esposa Carmem Lúcia de Andrade Iggnácio, filha de Castor de Andrade, morto em 1997. Ele desembarcou sozinho, foi conduzido em um veículo elétrico até o estacionamento e deu os últimos passos até o seu carro após percorrer cerca de 100m, onde foi baleado.
Fernando Iggnácio morreu em meio a briga por herança
Fernando Ignácio travou uma luta durante décadas pela herança de Castor de Andrade, lendário bicheiro morto em 1997. Desde a morte de Castor, o filho Paulo Roberto, o sobrinho Rogério de Andrade e o genro travaram uma sangrenta batalha pelo espólio da contravenção, principalmente o das máquinas de caça-níquel.
O filho de Castor, Paulo Roberto, foi assassinado em 1998, e Rogério de Andrade sofreu diversos atentados nas últimas duas décadas. O mais grave deles foi em 2010, quando uma bomba estourou em seu veículo. O objetivo ela matá-lo, mas era o filho de Rogério, de apenas 17 anos, quem dirigia o carro.
O filho de Castor, Paulo Roberto, foi assassinado em 1998, e Rogério de Andrade sofreu diversos atentados nas últimas duas décadas. O mais grave deles foi em 2010, quando uma bomba estourou em seu veículo. O objetivo ela matá-lo, mas era o filho de Rogério, de apenas 17 anos, quem dirigia o carro.
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