Além de Rogério, a magistrada manteve a prisão do policial reformado Márcio Araújo de Souza, apontado como braço direito de Andrade. Iggnácio foi morto a tiros de fuzil, no dia 10 de novembro do ano passado, vítima de uma emboscada num heliporto no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio. Segundo a Delegacia de Homicídios da Capital, ambos, Rogério e Iggnácio disputavam territórios da contravenção. O crime teria sido motivado por uma briga por herança.
De acordo com a denúncia feita pelo Ministério Público do Rio (MPRJ), o crime aconteceu por volta das 9h, quatro homens que já foram denunciados chegaram de automóvel ao local do assassinato, tendo três deles invadido o terreno baldio que faz divisa com o heliporto, usando pelo menos dois fuzis.
Fernando Iggnácio morreu em meio a disputa por herança
Fernando Ignácio travou uma luta durante décadas pela herança de Castor de Andrade, lendário bicheiro morto em 1997. Desde a morte de Castor, o filho Paulo Roberto, o sobrinho Rogério de Andrade e o genro travaram uma sangrenta batalha pelo espólio da contravenção, principalmente o das máquinas de caça-níquel.
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