Publicado 12/03/2022 18:29 | Atualizado 12/03/2022 18:37
Rio - O prefeito Eduardo Paes afirmou, em publicação no Twitter na tarde deste sábado, 12, que "quem ameaçar barrar" a entrada de comidas e bebidas nos ensaios técnicos das escolas de samba, que começam hoje com três escolas da Série Ouro, "perde o comando do Sambódromo". A declaração foi dada em resposta ao carnavalesco da Mangueira, Leandro Vieira, que havia criticado, em seu perfil no Twitter, a proibição da entrada de alimentos na Marquês de Sapucaí. Inicialmente, a Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa) não havia permitido que o público levasse comidas e bebidas para o local.
"Proibir as minhas tias de levarem o franguinho assado na vasilha, o risole de carne e o sanduíche com pasta de atum no pão de forma pra arquibancada foi a maior sacanagem que eu li sobre os novos rumos dos desfiles das escolas de samba!", escreveu o carnavalesco na rede social nesta sexta-feira, 11.
O prefeito do Rio, então, respondeu: "Não sei quem é que disse isso. Seja quem for, está desde já autorizado. E quem ameaçar barrar, perde o comando do sambódromo. Avisa as suas tias". Depois disso, Vieira tuítou que os alimentos para consumo próprio estão liberados: "Alô família! O patê de atum no pão de forma, o risole, o pastel de queijo, o 'cachorro-frio' e aquela bolsa térmica com a bebidinha de preferência para o consumo próprio da rapaziada poderão ir novamente pra Sapucaí! Bota tudo na sacola que tá suave".
Por meio dos stories no Instagram, o diretor de marketing da Liesa, Gabriel David, esclareceu que as pessoas estão autorizadas a entrar com os alimentos para consumo próprio: "A cervejinha para consumo próprio pode ser levada. O que realmente está proibido são ambulantes circularem pelo Sambódromo, vendendo produtos para outras pessoas. Isso é o que, de fato, está proibido nos ensaios técnicos", explicou. Ele acrescentou: "Para consumo próprio, tanto a bebida, quanto a comida, podem ser levados".
Posteriormente, o diretor de marketing reconheceu que houve um erro de comunicação. "A primeira comunicação foi muito rígida e restritiva por parte da Liga. Então, eu queria dizer que não é bem assim. Reconheço que foi um erro nosso de comunicação", esclareceu Gabriel, completando que existe uma questão de segurança e jurídica que a Liesa precisa atender para que os ensaios técnicos possam continuar acontecendo "todos os anos sem maiores problemas".
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