Luiz Carlos de Oliveira foi preso acusado de matar a ex-companheira tirosDivulgação
Publicado 04/04/2022 18:34 | Atualizado 05/04/2022 09:47
Rio - Luiz Carlos de Oliveira, principal suspeito de matar a tiros a ex-companheira Márcia França da Silva, de 54 anos, foi preso por agentes da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), na tarde desta segunda-feira (4), na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. Ele estava foragido desde a manhã de domingo (3), quando foi visto por vizinhos atirando diversas vezes contra a vítima na comunidade do Cesarão, em Santa Cruz.
O sobrinho de Márcia, Renan França, contou ao DIA que a tia tentou pedir ajuda da Polícia Militar uma noite antes de ser assassinada, mas não foi atendida. "Ela saiu com uma amiga no sábado, ele a encontrou e apontou uma arma para ela. Minha tia ficou com medo e foi buscar ajuda da polícia, mas não a ajudaram. Os policiais alegaram que não estavam encontrando o endereço da casa dele no GPS. De manhã, cansada das ameaças, ela foi em direção à casa dele, que próximo à casa dela, para falar com sobre as ameaças. Eles tiveram uma briga e quando ela virou as costas ele disparou duas vezes nas suas costas, deu outro tiro no peito e outro na cabeça".
Renan lembra que Luiz namorou com sua tia por 15 anos, mas que nos últimos anos as brigas ficaram intensas e Márcia quis terminar o relacionamento, mas ele não aceitou. "Ninguém nunca acreditou que ele fosse capaz de chegar nesse ponto. As brigas eram intensas, não era um relacionamento saudável. Ele ficou um ano não admitindo o fim do namoro e há um mês as ameaças ficaram mais agressivas", disse o sobrinho.
Desde o ocorrido, a família de Márcia usou as redes sociais para divulgar imagens de Luiz e pedir maiores informações sobre o seu paradeiro. Com medo do perfil agressivo do suspeito, Renan e a família estavam escondidos em uma casa de parentes para não serem alvos do homem.  
O corpo de Márcia será enterrado nesta terça-feira (5), às 10h30, no Cemitério Jardim da Saudade, em Paciência, na Zona Oeste. As investigações continuam em andamento na Delegacia de Homicídios da Capital (DHC).
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