Publicado 05/04/2022 12:02
Rio - Sob forte comoção, Márcia França da Silva, de 54 anos, morta a tiros pelo ex-namorado na comunidade do Cesarão, em Santa Cruz, Zona Oeste do Rio, foi enterrada, na manhã desta terça-feira, no Cemitério Jardim da Saudade, em Paciência, na mesma região. Segundo a família da vítima, Luiz Carlos de Oliveira não aceitava o fim do relacionamento e teria disparado diversas vezes contra a vítima no último domingo. fotogaleria
Luiz Carlos foi preso por agentes da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), na tarde desta segunda-feira, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste.
Familiares e amigos de Márcia choravam muito durante o sepultamento. O sobrinho de Márcia, Renan França, contou ao DIA que a tia tentou pedir ajuda da Polícia Militar uma noite antes de ser assassinada, mas não foi atendida. "Ela saiu com uma amiga no sábado, ele a encontrou e apontou uma arma para ela. Minha tia ficou com medo e foi buscar ajuda da polícia, mas não a ajudaram.
Os policiais alegaram que não estavam encontrando o endereço da casa dele no GPS. De manhã, cansada das ameaças, ela foi em direção à casa dele, que próximo à casa dela, para falar com sobre as ameaças. Eles tiveram uma briga e quando ela virou as costas ele disparou duas vezes nas suas costas, deu outro tiro no peito e outro na cabeça".
Renan lembra que Luiz namorou com sua tia por 15 anos, mas que nos últimos anos as brigas ficaram intensas e Márcia quis terminar o relacionamento, mas ele não aceitou. "Ninguém nunca acreditou que ele fosse capaz de chegar nesse ponto. As brigas eram intensas, não era um relacionamento saudável. Ele ficou um ano não admitindo o fim do namoro e há um mês as ameaças ficaram mais agressivas", disse o sobrinho.
Desde o ocorrido, a família de Márcia usou as redes sociais para divulgar imagens de Luiz e pedir maiores informações sobre o seu paradeiro. Com medo do perfil agressivo do suspeito, Renan e a família estavam escondidos em uma casa de parentes para não serem alvos do homem.
As investigações continuam em andamento na Delegacia de Homicídios da Capital (DHC).
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