Publicado 21/04/2022 19:29
Rio - Mãe da menina Raquel Antunes da Silva, 11 anos, Marcela Portelinha desmaiou, nesta quinta-feira, ao chegar no Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro do Rio. Grávida, Marcela chegou a ser carregada para ser atendida na unidade de saúde em que a filha está internada. Ao G1, a mãe de Raquel disse que a Liga Independente do Grupo A do Rio de Janeiro (Liga RJ) ou a escola de samba Em Cima da Hora não a ajudaram após o acidente que causou a amputação de uma das pernas da menina.
"Não [recebi nenhuma ajuda]. Eu estou sem dormir, desde ontem", afirmou.
Ao G1, a escola de samba Em Cima da Hora disse que esclarece com a Liga e com as autoridades o que aconteceu. O Dia tenta contato com a agremiação, que ainda não respondeu aos questionamentos da reportagem.
Nesta quinta-feira, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) disse que as escolas de sambas da Série Ouro, que desfilaram na noite desta quarta-feira, no Sambódromo, descumpriram normas de segurança determinadas previamente pela Justiça. De acordo com a pasta, no dia 21 de março, foi enviada uma recomendação para os organizadores do desfile que aponta a necessidade de segurança no momento da concentração e dispersão dos carros alegóricos.
"Providenciar seguranças aos carros alegóricos para evitar que crianças e adolescentes se coloquem em riscos, especialmente, nos momentos de concentração e dispersão das escolas de samba", diz um trecho do documento.
O MPRJ relatou ainda que vai tomar providências na 1ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva da Infância e da Juventude da capital pelo descumprimento das determinações por parte dos realizadores do evento.
Raquel Antunes da Silva, de 11 anos, ficou ferida em um acidente com um carro alegórico da escola de samba Em Cima da Hora. A menina passou por uma cirurgia no Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro do Rio, nesta quinta-feira, e os médicos tiveram que amputar uma de suas pernas. O estado de saúde dela é considerado grave.
Aline da Mota, pastora e amiga da família, contou que Raquel subiu no carro alegórico enquanto a mãe estava lanchando numa praça no Estácio, próximo da saída do Sambódromo. O veículo passou em um trecho estreito e as pernas da menina foram prensadas contra um poste.
A SMS informou que a menina chegou a receber os primeiros socorros no posto médico montado na Marquês de Sapucaí e, em seguida, transferida para o hospital.
Nesta quinta-feira, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) disse que as escolas de sambas da Série Ouro, que desfilaram na noite desta quarta-feira, no Sambódromo, descumpriram normas de segurança determinadas previamente pela Justiça. De acordo com a pasta, no dia 21 de março, foi enviada uma recomendação para os organizadores do desfile que aponta a necessidade de segurança no momento da concentração e dispersão dos carros alegóricos.
"Providenciar seguranças aos carros alegóricos para evitar que crianças e adolescentes se coloquem em riscos, especialmente, nos momentos de concentração e dispersão das escolas de samba", diz um trecho do documento.
O MPRJ relatou ainda que vai tomar providências na 1ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva da Infância e da Juventude da capital pelo descumprimento das determinações por parte dos realizadores do evento.
Raquel Antunes da Silva, de 11 anos, ficou ferida em um acidente com um carro alegórico da escola de samba Em Cima da Hora. A menina passou por uma cirurgia no Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro do Rio, nesta quinta-feira, e os médicos tiveram que amputar uma de suas pernas. O estado de saúde dela é considerado grave.
Aline da Mota, pastora e amiga da família, contou que Raquel subiu no carro alegórico enquanto a mãe estava lanchando numa praça no Estácio, próximo da saída do Sambódromo. O veículo passou em um trecho estreito e as pernas da menina foram prensadas contra um poste.
A SMS informou que a menina chegou a receber os primeiros socorros no posto médico montado na Marquês de Sapucaí e, em seguida, transferida para o hospital.
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