Publicado 23/04/2022 15:59
Rio - Em clima de revolta e sob forte emoção, a pequena Raquel Antunes da Silva, de 11 anos, foi enterrada na tarde deste sábado (23), no Cemitério de São Francisco de Paula, no Catumbi, na Zona Portuária do Rio. A menina morreu três dias depois de ter as pernas imprensadas entre um poste e um carro alegórico da escola de samba Em Cima da Hora, na última quarta-feira (20).
Minutos antes do enterro, crianças e adultos presentes no velório, usando blusas estampadas com a foto da menina, organizaram um protesto em frente ao cemitério pedindo justiça pela pequena Raquel, aos gritos de: “Ela é uma criança”. Segundo a Polícia Civil, o caso está sendo investigado como homicídio culposo e os depoimentos já estão sendo prestados.
Um familiar da menina, que não quis se identificar, disse que nem mesmo uma fatalidade fez com que as ligas das escolas de samba do Rio de Janeiro tomassem providências para evitar que outras crianças continuassem subindo nos carros. “Da minha casa dá para ver a saída dos carros, mesmo depois do acidente eu ainda vi criança subindo nos carros. Só tem proteção até a dispersão, tinha que ter até o final. As pessoas da escola tinham que ficar guiando os carros”, contou.
De acordo com o parente da criança, o carro alegórico envolvido no acidente era maior que a rua e ocupava a calçada. O homem ainda ressaltou que mesmo se Raquel não tivesse em cima do carro, ele bateria no poste e, provavelmente, o derrubaria.
Marcela Portelinha, mãe de Raquel, que está grávida de três meses, havia sido retirada do velório por estar muito abalada. Na chegada do caixão, já fechado, para o cortejo, Marcela correu até ele, chorando e aos gritos de: “Não, não, não”. Mais uma vez, ela desmaiou e foi levada até o local do sepultamento com auxílio de um carrinho.
Um pouco mais cedo, paramédicos do Samu foram acionados para atender a mãe de Raquel. Eles chegaram ao cemitério com duas motos e uma ambulância. Segundo um dos socorristas, Marcela estava com problemas de pressão por conta do abalo emocional que sofreu, mas não precisou ser encaminhada ao hospital.
Um familiar da menina, que não quis se identificar, disse que nem mesmo uma fatalidade fez com que as ligas das escolas de samba do Rio de Janeiro tomassem providências para evitar que outras crianças continuassem subindo nos carros. “Da minha casa dá para ver a saída dos carros, mesmo depois do acidente eu ainda vi criança subindo nos carros. Só tem proteção até a dispersão, tinha que ter até o final. As pessoas da escola tinham que ficar guiando os carros”, contou.
De acordo com o parente da criança, o carro alegórico envolvido no acidente era maior que a rua e ocupava a calçada. O homem ainda ressaltou que mesmo se Raquel não tivesse em cima do carro, ele bateria no poste e, provavelmente, o derrubaria.
Marcela Portelinha, mãe de Raquel, que está grávida de três meses, havia sido retirada do velório por estar muito abalada. Na chegada do caixão, já fechado, para o cortejo, Marcela correu até ele, chorando e aos gritos de: “Não, não, não”. Mais uma vez, ela desmaiou e foi levada até o local do sepultamento com auxílio de um carrinho.
Um pouco mais cedo, paramédicos do Samu foram acionados para atender a mãe de Raquel. Eles chegaram ao cemitério com duas motos e uma ambulância. Segundo um dos socorristas, Marcela estava com problemas de pressão por conta do abalo emocional que sofreu, mas não precisou ser encaminhada ao hospital.
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