Publicado 02/05/2022 18:47 | Atualizado 03/05/2022 16:01
Rio - O presidente da escola de samba Em Cima da Hora, Flávio Azevedo, foi reinquirido a comparecer na 6ª DP (Cidade Nova). A unidade investiga a morte da menina Raquel Antunes da Silva, de 11 anos, imprensada por um carro alegórico da escola, durante a dispersão dos desfiles da Série Ouro, antigo Grupo de Acesso. Azevedo também não apresentou à delegacia o motorista do carro alegórico, que havia se comprometido a levar para prestar depoimento na semana passada. A perícia no carro alegórico da Em Cima da Hora já foi concluída e o perito César Guimarães foi ouvido na distrital.
Nesta segunda-feira (2), Wallace Palhares, presidente da Liga-RJ, entidade que é responsável pela organização dos desfiles da Série Ouro, prestou depoimento sobre o caso. Cícero da Costa, diretor de Carnaval da Liga-RJ, também foi ouvido, assim como Francisco dos Santos, mecânico da agremiação. Nuriel Gomes, responsável pela concentração da escola, ainda deve prestar depoimento.
Na última segunda-feira (25), o presidente de honra da Em Cima da Hora, Heitor Fernandes, disse em depoimento que contratou um reboque 'de boca' no fim do desfile porque o carro alegórico era "pesado".
Ele também afirmou que as alegorias do carro estavam avaliadas em R$ 6 mil e não teve integrante algum da agremiação para acompanhar como guia no percurso da dispersão.
Relembre o caso
Raquel morreu no último dia 22, depois de passar três dias internada em estado grave após ter sido imprensada entre um poste e o carro alegórico da Em Cima da Hora. Muito abalada, Marcela Portelinha, pediu justiça pela filha, aos gritos de "Eu quero a minha menina" durante o velório de Raquel. A menina chegou a ter uma das pernas amputada.
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