Rita de Cássia foi encontrada morta com marcas de estrangulamento e estupro em São GonçaloDivulgação
Publicado 10/05/2022 06:43
Rio - O Portal dos Procurados divulgou um cartaz, na madrugada desta terça-feira, em busca de informações sobre os envolvidos na morte de Rita de Cássia Peres, de 46 anos. A ajudante de serviços gerais foi encontrada morta com sinais de estupro e estrangulamento no último domingo, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio. Ela deixou três filhos, um de 18 anos e dois menores, de 17 e 13 anos.

Parentes da vítima contaram que ela havia passado todo o sábado com a filha, de 13 anos, na residência do namorado, que fica próxima ao local do crime. À noite, após deixar a menina na sua casa, ela retornava para a residência do companheiro e no trajeto desapareceu. A região não costuma ser perigosa, contam os familiares de Rita.

O corpo da vítima foi encontrado numa área de mata na Rua Francisco Lemgruber Portugal, no bairro Santa Izabel, com a roupa abaixada e com pele e cabelo em baixo das unhas, e com marcas de estrangulamento. Apesar dos sinais de violência sexual, a polícia só pode afirmar que o crime aconteceu após o exame de necropsia.
De acordo com Jepherson Rodrigues, primo da vítima, a polícia informou aos familiares que Rita foi estrangulada por uma câmara de ar de pneu. O marido da mulher teria sido apontado, inicialmente, como autor do crime, porém, após ser ouvido e passar por exames, a hipótese foi descartada. Com isso, Jepherson relatou que os agentes não tinham nenhum suspeito e queriam declarar o crime como inconclusivo.

Agentes do 7ºBPM (São Gonçalo) foram acionados e preservaram o local do crime, que foi periciado por agentes Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG), que assumiram o caso e buscam informações para esclarecer as circunstâncias e identificar a autoria do crime.
Familiares dizem que vítima lutou pela vida
O tio da vítima, Aristides da Conceição Rodrigues, de 54 anos, contou que Rita de Cássia lutou com o criminoso antes de morrer e que, provavelmente, ele estaria todo arranhado e machucado.

"Se eu fosse polícia, eu teria como ir lá e descobrir, porque o caso não é difícil, foi encontrado cabelo na unha dela, foi encontrado pele na unha dela. Ela lutou antes de morrer, o criminoso enforcou e ela arranhou ele todo. Quando a polícia chegou lá, a primeira coisa que eles disseram era para gente tomar cuidado porque poderia ser alguém da área e a pessoa está toda arranhada. Então tem que ver quem do local está sumido, quem está todo arranhado, porque é fácil de achar", disse.

Bastante abalado com a situação, Aristides ainda relatou que espera que o crime seja resolvido o quanto antes. Para ele, a situação sofrida por sua sobrinha pode ser um exemplo para que novos crimes como esse não voltem a acontecer.

"A vida dela não vai voltar, já se foi, mas que sirva, infelizmente, de exemplo para que outros crimes como esse não voltem acontecer. Se não prender o criminoso que fez isso, outras vítimas vão passar por esse caminho e podem ser mortas da mesma forma".
Aristides também contou que soube da morte da sobrinha através do namorado, que, por sua vez, foi avisado por um pescador da região. De acordo com o tio da vítima, o namorado a aguardava para festejar o dia das mães.

"Ele (o namorado da vítima) ficou muito transtornado com a situação. Ele ia fazer um almoço de dia das mães para ela. Ela (a vítima) tinha ido na minha casa na sexta-feira e tinha esboçado uma felicidade muito grande pelo dias das mães. A Rita foi para a casa dele no sábado, na parte da tarde, ficou com a filha até às 19h, depois voltou para casa para deixar a filha e depois voltou para a casa do namorado. Ele estava esperando ela, mas ela não chegou. Ele achou que a Rita não iria voltar e tinha deixado para ir no dia seguinte. Quando chegou de manhã, um pescador foi avisar a ele que ela estava morta no caminho".

Disque Denúncia recebe informações sobre o caso, nos seguintes canais de atendimento:
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