Publicado 13/05/2022 21:52
Rio - O Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ) concedeu a prisão domiciliar ao pastor e psicanalista Sérgio Amaral Brito, de 59 anos, preso em Magé acusado de abuso sexual contra pelo menos oito mulheres. Conforme indicado na decisão, uma série de falhas da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) motivaram a ordem judicial. Entre elas está o fato da Seap não ter encaminhado o pastor para as audiências virtuais do processo.
Sérgio está preso desde o dia 16 de dezembro do ano passado, após a investigação da 66ª DP de (Piabetá) apontar que os abusos começaram com duas vítimas, entre fiéis e pacientes, e terminou com oito. Algumas mulheres registraram uma denúncia na Polícia Civil contra o religioso, iniciando assim o monitoramento do mesmo. O pastor, que afirmou ser presidente da Assembleia de Deus em Magé e em Caxias, teria usado de hipnose para abusar sexualmente das vítimas.
De acordo com a Vara Criminal de Magé, Sérgio atuava também como sexólogo e terapeuta de adultos, casais e adolescentes. Em dezembro, o mandado de prisão preventiva dele foi solicitado, pois havia a informação de que o pastor planejava fugir para Brasília.
"Eu fui até a clínica dele, paguei um valor de R$ 700 e depois fui na consulta. Teve uma hora que eu estava de olho fechado e ele mandou eu me levantar e dar um abraço (nele). Quando eu acordo depois desse abraço, eu já estou deitada, com as minhas calças abertas e com a mão dele dentro. Depois, ele senta na cadeira, eu levanto, fecho minha calça e pego minhas coisas. Ele me perguntou se estava tudo bem e eu disse que queria ir embora", contou uma das vítimas. A jovem de 21 anos, que não quis se identificar, buscou ajuda do pastor depois de se separar do marido.
"Eu fui até a clínica dele, paguei um valor de R$ 700 e depois fui na consulta. Teve uma hora que eu estava de olho fechado e ele mandou eu me levantar e dar um abraço (nele). Quando eu acordo depois desse abraço, eu já estou deitada, com as minhas calças abertas e com a mão dele dentro. Depois, ele senta na cadeira, eu levanto, fecho minha calça e pego minhas coisas. Ele me perguntou se estava tudo bem e eu disse que queria ir embora", contou uma das vítimas. A jovem de 21 anos, que não quis se identificar, buscou ajuda do pastor depois de se separar do marido.
O caso foi divulgado pelo RJ2. O DIA tentou confirmar a informação, mas o processo corre em segredo de Justiça.
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