Publicado 14/05/2022 18:44 | Atualizado 16/05/2022 09:18
Rio - O Ministério Público instaurou, nesta sexta-feira (13), um inquérito civil para apurar as circunstâncias da ação da Polícia Militar durante uma batalha de rimas que aconteceu em Cabo Frio, na Região dos Lagos, no início deste mês. Na ocasião, policiais militares teriam atirado contra jovens que participavam do evento.
O inquérito foi instaurado pela 1ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva do Núcleo Cabo Frio. O órgão informou que, de acordo com os organizadores da batalha de rimas, os agentes teriam justificado a ação afirmando que “cultura é só na escola”, “rap é coisa de vagabundo” e “lugar de criança é em casa e não na praça fazendo rap”.
O inquérito foi instaurado pela 1ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva do Núcleo Cabo Frio. O órgão informou que, de acordo com os organizadores da batalha de rimas, os agentes teriam justificado a ação afirmando que “cultura é só na escola”, “rap é coisa de vagabundo” e “lugar de criança é em casa e não na praça fazendo rap”.
Imagens mostram o momento em que um MC cantava ao microfone e os policiais abrindo fogo, mesmo com a presença de várias crianças no local. O desespero e a correria tomaram conta do ambiente. De acordo com participantes, o equipamento de som foi atingido e danificado. Algumas pessoas ficaram feridas.
Para o promotor de Justiça Vinícius Lameira, titular da 1ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva do Núcleo Cabo Frio, o objetivo do procedimento é atuar em defesa da liberdade de manifestação cultural dos jovens.
“Essa intervenção está sendo realizada para proteger a liberdade de manifestação cultural, de realização de batalhas de rap dentro da comunidade, sem atos de violência. Iremos ouvir os organizadores do evento, o comandante do Batalhão da PM e tentar desenvolver, conjuntamente, um protocolo de atuação da polícia quando estiverem sendo realizados eventos dessa natureza em comunidades do município’, afirmou o promotor.
A Polícia Militar informou que o procedimento interno instaurado pelo comando do 25ºBPM para apurar o episódio na Praça do bairro Manoel Corrêa, em Cabo Frio, foi concluído e encaminhado para a Corregedoria Geral da Polícia Militar. Os policiais militares envolvidos na ocorrência foram ouvidos na sede do batalhão local, foram afastados de suas funções nas ruas e transferidos para outras unidades.
Para o promotor de Justiça Vinícius Lameira, titular da 1ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva do Núcleo Cabo Frio, o objetivo do procedimento é atuar em defesa da liberdade de manifestação cultural dos jovens.
“Essa intervenção está sendo realizada para proteger a liberdade de manifestação cultural, de realização de batalhas de rap dentro da comunidade, sem atos de violência. Iremos ouvir os organizadores do evento, o comandante do Batalhão da PM e tentar desenvolver, conjuntamente, um protocolo de atuação da polícia quando estiverem sendo realizados eventos dessa natureza em comunidades do município’, afirmou o promotor.
A Polícia Militar informou que o procedimento interno instaurado pelo comando do 25ºBPM para apurar o episódio na Praça do bairro Manoel Corrêa, em Cabo Frio, foi concluído e encaminhado para a Corregedoria Geral da Polícia Militar. Os policiais militares envolvidos na ocorrência foram ouvidos na sede do batalhão local, foram afastados de suas funções nas ruas e transferidos para outras unidades.
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