Publicado 30/05/2022 16:19
Rio - Deputados da CPI dos Trens, da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de janeiro (Alerj), que investiga os serviços de trens da Supervia, inspecionaram na manhã desta segunda-feira o ramal Belford Roxo e concluíram que este é o pior ramal de todo o sistema ferroviário operado pela empresa. Além dos problemas comuns aos outros ramais, como buracos nos muros das vias, muito lixo e presença do tráfico de drogas, a quantidade de pessoas morando às margens da linha férrea impressionou os deputados. A Comissão já havia inspecionado os ramais de Santa Cruz, Japeri e Saracuruna.
Para a presidente da comissão, deputada Lucinha (PSD), o serviço de trens é um sistema falido. "É assustadora a quantidade de lixo e de ocupações irregulares. É um sistema falido. A SuperVia tem que fazer investimentos, não dá mais para aceitar essa situação. É o pior ramal, muita sujeira e favelização".
Já o deputado Waldeck Carneiro (PSB) destacou a necessidade de investimentos também por parte do governo. "Dos quatro ramais, este é disparado o pior. Pessoas vivem ao longo da linha férrea, numa situação de insalubridade, indignidade e desumanidade. Elas podem abrir a porta de suas casas e o trem passar por cima. Vimos também a olho nu o tráfico de drogas e os 'mini lixões'. Há uma saída, temos 17 bilhões de reais disponíveis pelo programa Pacto RJ. Em vez de fazer pirotecnia e fanfarronice, o governo deve investir em obras estruturantes", disse.
A deputada Enfermeira Rejane (PCdoB) acredita que as condições do serviço de trens só vão melhorar com parcerias entre o poder público e empresas privadas. "Vimos um descaso impressionante. Eu aposto em parcerias público-privadas, com grandes empresas assumindo investimentos junto ao governo e à SuperVia. O retorno viria com a divulgação de suas marcas", comentou a parlamentar.
Por fim, o deputado Giovani Ratinho (SDD) chamou a atenção para os efeitos da má prestação do serviço de trem em outros modais. "Sou morador da Baixada Fluminense e com tristeza vejo este abandono total. O usuário deixa de usar o sistema e sufoca outros meios de transporte. O estado precisa atuar de forma emergencial. Diziam que com a privatização o serviço iria melhorar, mas isso não aconteceu", afirmou.
Já o deputado Waldeck Carneiro (PSB) destacou a necessidade de investimentos também por parte do governo. "Dos quatro ramais, este é disparado o pior. Pessoas vivem ao longo da linha férrea, numa situação de insalubridade, indignidade e desumanidade. Elas podem abrir a porta de suas casas e o trem passar por cima. Vimos também a olho nu o tráfico de drogas e os 'mini lixões'. Há uma saída, temos 17 bilhões de reais disponíveis pelo programa Pacto RJ. Em vez de fazer pirotecnia e fanfarronice, o governo deve investir em obras estruturantes", disse.
A deputada Enfermeira Rejane (PCdoB) acredita que as condições do serviço de trens só vão melhorar com parcerias entre o poder público e empresas privadas. "Vimos um descaso impressionante. Eu aposto em parcerias público-privadas, com grandes empresas assumindo investimentos junto ao governo e à SuperVia. O retorno viria com a divulgação de suas marcas", comentou a parlamentar.
Por fim, o deputado Giovani Ratinho (SDD) chamou a atenção para os efeitos da má prestação do serviço de trem em outros modais. "Sou morador da Baixada Fluminense e com tristeza vejo este abandono total. O usuário deixa de usar o sistema e sufoca outros meios de transporte. O estado precisa atuar de forma emergencial. Diziam que com a privatização o serviço iria melhorar, mas isso não aconteceu", afirmou.
Os deputados ainda vão completar as oitivas e devem fazer uma visita na central de comando da SuperVia. Após a prorrogação da CPI por mais 60 dias, o relatório final deverá ser entregue em até 70 dias.
Procurada, a SuperVia disse que não irá comentar sobre as observações feitas pela CPI dos Trens.
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