Publicado 02/06/2022 21:13
Rio - A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) vai pedir a prisão de Eduardo Amaral Emiliano, companheiro de Monique Barros de Souza, de 32 anos, morta a facadas dentro de casa no último dia 26 de maio, na Zona Oeste. Para a família da vítima, ele é o principal suspeito de cometer o crime. De acordo com o irmão da mulher, Maycon Barros, a especializada o chamou para prestar novo depoimento sobre o crime nesta quinta-feira e confirmou que iriam solicitar a prisão de Eduardo.
Os investigadores informaram ao irmão que o advogado do suspeito também esteve na DHC no início da semana para falar sobre o caso. O teor desta conversa não foi informado. Para Maycon, a prisão do ex-companheiro da vítima vai minimizar, um pouco, a dor da perda. "A qualquer momento ele vai ser preso. Isso vai minimizar um pouco a dor", disse o irmão.
Procurado na noite desta quinta-feira, o Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ) informou que, em pesquisa feita com o nome de Eduardo, não apontou resultados. No entanto, o órgão ressaltou que em casos que ainda estejam na fase de inquérito ou sob segredo de justiça, não é possível visualizar o pedido.
A Polícia Civil ainda não disse quando o pedido de prisão será solicitado.
Relembre o caso
Monique foi encontrada morta em casa, na Rua Cobé, com facadas no pescoço. A família acredita que o autor do crime é o companheiro da vítima. O casal namorava há cerca de um ano e morava junto há quatro meses.
Segundo Michele Oliveira, cunhada da vítima, a filha de Monique, de 9 anos, contou que a mãe e Eduardo Amaral Emiliano não brigavam com frequência. Mas, no dia do crime, eles chegaram em casa e se trancaram no quarto. A menina ouviu gritos vindos do cômodo, que depois pararam, e então decidiu dormir.
Ainda de acordo com o relato, ela chamou a mãe para ir à escola pela manhã, que não respondeu. Nervosa, a filha pediu ajuda aos vizinhos, que acionaram a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros. A porta do quarto foi arrombada pelos militares e eles encontraram Monique com três facas fincadas no pescoço. De acordo com Michele, a menina disse que se sente culpada por não ter pedido ajuda ao ouvir os gritos.
"Ela está se sentindo culpada por não ter pedido socorro antes. Mas ela não tem culpa, porque ela é uma criança. Ela falou que tinha escutado eles gritando, mas depois ela falou que parou e foi dormir. Mas, ela é uma criança, não entende que talvez depois daqueles gritos ele tinha matado ela. Ela é uma criança, não tinha o que fazer", desabafou a cunhada.
Ainda segundo Michele, Eduardo não apareceu no trabalho no dia seguinte e a mãe dele também não sabe do paradeiro do filho. Com a morte, a família da vendedora ficou muito abalada. A mãe da vítima está à base de remédios e não consegue dormir. A cunhada descreveu Monique como uma pessoa muito carinhosa e lamentou a morte da vítima.
"Ela sempre foi muito amorosa, tanto com a mãe, quanto com a filha. A mãe dela está à base de remédio, só ontem tomou três, quatro comprimidos e mesmo assim não conseguiu dormir, não conseguiu nada, está super abalada. Ela era uma pessoa muito amável com a família, com a filha então, nem se fala. Uma menina bonita, 32 anos, toda a vida pela frente. (...) Eu acho que foi uma coisa monstruosa. Foi bárbaro e monstruoso. Ele foi um monstro", afirmou Michele.
Em nota, a Polícia Militar informou que policiais do 14º BPM (Bangu) foram acionados para ocorrência de encontro de cadáver em uma residência e, chegando ao local, encontraram a mulher sem vida. Uma equipe do Corpo de Bombeiros relatou ter encontrado o corpo de Monique caído no chão, com ferimentos de arma branca.
Segundo Michele Oliveira, cunhada da vítima, a filha de Monique, de 9 anos, contou que a mãe e Eduardo Amaral Emiliano não brigavam com frequência. Mas, no dia do crime, eles chegaram em casa e se trancaram no quarto. A menina ouviu gritos vindos do cômodo, que depois pararam, e então decidiu dormir.
Ainda de acordo com o relato, ela chamou a mãe para ir à escola pela manhã, que não respondeu. Nervosa, a filha pediu ajuda aos vizinhos, que acionaram a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros. A porta do quarto foi arrombada pelos militares e eles encontraram Monique com três facas fincadas no pescoço. De acordo com Michele, a menina disse que se sente culpada por não ter pedido ajuda ao ouvir os gritos.
"Ela está se sentindo culpada por não ter pedido socorro antes. Mas ela não tem culpa, porque ela é uma criança. Ela falou que tinha escutado eles gritando, mas depois ela falou que parou e foi dormir. Mas, ela é uma criança, não entende que talvez depois daqueles gritos ele tinha matado ela. Ela é uma criança, não tinha o que fazer", desabafou a cunhada.
Ainda segundo Michele, Eduardo não apareceu no trabalho no dia seguinte e a mãe dele também não sabe do paradeiro do filho. Com a morte, a família da vendedora ficou muito abalada. A mãe da vítima está à base de remédios e não consegue dormir. A cunhada descreveu Monique como uma pessoa muito carinhosa e lamentou a morte da vítima.
"Ela sempre foi muito amorosa, tanto com a mãe, quanto com a filha. A mãe dela está à base de remédio, só ontem tomou três, quatro comprimidos e mesmo assim não conseguiu dormir, não conseguiu nada, está super abalada. Ela era uma pessoa muito amável com a família, com a filha então, nem se fala. Uma menina bonita, 32 anos, toda a vida pela frente. (...) Eu acho que foi uma coisa monstruosa. Foi bárbaro e monstruoso. Ele foi um monstro", afirmou Michele.
Em nota, a Polícia Militar informou que policiais do 14º BPM (Bangu) foram acionados para ocorrência de encontro de cadáver em uma residência e, chegando ao local, encontraram a mulher sem vida. Uma equipe do Corpo de Bombeiros relatou ter encontrado o corpo de Monique caído no chão, com ferimentos de arma branca.
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