Publicado 07/06/2022 10:11
Rio - O estado do Rio de Janeiro vem registrando um crescimento contínuo na taxa de positividade dos testes de covid-19. O 3º panorama da doença, divulgado nesta segunda-feira (6) pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), aponta que os atendimentos de pacientes com síndrome gripal também aumentaram ao longo das semanas de maio. No levantamento anterior, a variação entre os dias 8 a 14 e 15 a 21 já havia sido observada. Entretanto, os indicadores não configuram cenário semelhante aos que precederam as ondas da pandemia.
De acordo com o relatório, a taxa de positividade dos exames do tipo RT-PCR, realizados em sua maioria em pacientes internados, chegou em 21,4%, e a de antígeno ficou em 22%, na média móvel dos dias 22 a 28 de maio. Já no período de 15 a 21 do mesmo mês, a positividade ficou, respectivamente, em 15% e 18,4%. Os dados incluem os testes feitos em unidades de saúde públicas e privadas do estado.
Nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), houve aumento de 5% na procura por assistência para casos de síndrome gripal no período analisado, em comparação com a semana anterior. Em média, foram realizados 396 atendimentos diários entre os últimos dias 22 e 28, sendo 238 pediátricos. Na semana de 15 a 21, foram 374, dos quais 237 foram pediátricos.
Ainda segundo o panorama, a média diária de solicitações de leito para covid-19 foi de seis para Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e cinco de enfermaria, na semana analisada. No mesmo período, a média diária de pessoas aguardando leito foi de quatro para UTI e dois para enfermaria. Não foi observado aumento significativo de internações e óbitos provocados pela doença.
Para o secretário de Estado de Saúde, Alexandre Chieppe, o aumento nos indicadores pode ser justificado pela sazonalidade e o baixo número de internados e óbitos é atribuído à vacinação. De acordo com o Painel da SES, foram aplicados 13.616.885 de primeiras doses de imunizante contra a doença, 12.531.906 segundas doses, além de 6.341.215 terceiras e 238 mil quartas doses. O esquema vacinal primário contemplou 85% da população fluminense com 12 anos ou mais e 77% acima dos 5 anos.
"Estamos num período em que as doenças respiratórias tendem a aumentar. É o que chamamos de sazonalidade. A gente acredita que essa taxa de positividade, em torno dos 20%, seja a esperada para covid-19 nos meses de menor temperatura. Não estamos observando aumento significativo de internações e isso se deve à alta cobertura vacinal no estado. Por isso, é fundamental que as pessoas retornem aos postos para receber a dose de reforço", afirma Chieppe.
A SES acompanha diariamente os dados para verificar possíveis pioras exponenciais no cenário epidemiológico. Com base no plano de contingência da secretaria, em cada nível de ativação, são definidas medidas a serem tomadas para conter a transmissão do vírus. Caso haja necessidade de ampliação de leitos, a pasta informou que conta com um cronograma escalonado para reversão dos leitos de covid-19, que com a baixa na transmissão, foram revertidos para atender casos clínicos. Em maio, a capacidade de atendimento foi ampliada com mais 41 leitos pediátricos na rede estadual.
De acordo com o relatório, a taxa de positividade dos exames do tipo RT-PCR, realizados em sua maioria em pacientes internados, chegou em 21,4%, e a de antígeno ficou em 22%, na média móvel dos dias 22 a 28 de maio. Já no período de 15 a 21 do mesmo mês, a positividade ficou, respectivamente, em 15% e 18,4%. Os dados incluem os testes feitos em unidades de saúde públicas e privadas do estado.
Nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), houve aumento de 5% na procura por assistência para casos de síndrome gripal no período analisado, em comparação com a semana anterior. Em média, foram realizados 396 atendimentos diários entre os últimos dias 22 e 28, sendo 238 pediátricos. Na semana de 15 a 21, foram 374, dos quais 237 foram pediátricos.
Ainda segundo o panorama, a média diária de solicitações de leito para covid-19 foi de seis para Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e cinco de enfermaria, na semana analisada. No mesmo período, a média diária de pessoas aguardando leito foi de quatro para UTI e dois para enfermaria. Não foi observado aumento significativo de internações e óbitos provocados pela doença.
Para o secretário de Estado de Saúde, Alexandre Chieppe, o aumento nos indicadores pode ser justificado pela sazonalidade e o baixo número de internados e óbitos é atribuído à vacinação. De acordo com o Painel da SES, foram aplicados 13.616.885 de primeiras doses de imunizante contra a doença, 12.531.906 segundas doses, além de 6.341.215 terceiras e 238 mil quartas doses. O esquema vacinal primário contemplou 85% da população fluminense com 12 anos ou mais e 77% acima dos 5 anos.
"Estamos num período em que as doenças respiratórias tendem a aumentar. É o que chamamos de sazonalidade. A gente acredita que essa taxa de positividade, em torno dos 20%, seja a esperada para covid-19 nos meses de menor temperatura. Não estamos observando aumento significativo de internações e isso se deve à alta cobertura vacinal no estado. Por isso, é fundamental que as pessoas retornem aos postos para receber a dose de reforço", afirma Chieppe.
A SES acompanha diariamente os dados para verificar possíveis pioras exponenciais no cenário epidemiológico. Com base no plano de contingência da secretaria, em cada nível de ativação, são definidas medidas a serem tomadas para conter a transmissão do vírus. Caso haja necessidade de ampliação de leitos, a pasta informou que conta com um cronograma escalonado para reversão dos leitos de covid-19, que com a baixa na transmissão, foram revertidos para atender casos clínicos. Em maio, a capacidade de atendimento foi ampliada com mais 41 leitos pediátricos na rede estadual.
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