Publicado 08/06/2022 18:31 | Atualizado 09/06/2022 10:22
Rio - O Hospital Dr. Badim, na Tijuca, recebeu na tarde desta quarta-feira (8) pacientes do Hospital São Lucas, de Copacabana, atingido por um incêndio nesta manhã. De acordo com a direção da unidade de saúde, 12 pessoas foram recebidas. Em setembro de 2019, o Dr. Badim também sofreu um grande incêndio.
A suspeita do incêndio no São Lucas recai sobre uma possível pane elétrica em um gerador. A movimentação foi intensa no entorno da unidade. Profissionais de saúde deslocaram pacientes em macas e cadeiras de roda para transferi-los. Uma escola vizinha foi evacuada e prédios receberam pacientes em sua portaria para aguardarem encaminhamento a outros hospitais.
Até agora, os pacientes já foram encaminhados para os hospitais São Vicente de Paulo, Samaritano, Vitória, da Rede D’Or e Pasteur. As unidades do Complexo Hospitalar do São Lucas, em Niterói, também estão acolhendo algumas pessoas. A Rede D'Or enviou ambulâncias de pelo menos quatro unidades para ajudar no atendimento e na remoção de pacientes.
Incêndio no Badim matou 22 pessoas
Em setembro de 2019, o Hospital Dr. Badim, na Tijuca, foi atingido por um incêndio de grandes proporções. Treze pessoas morreram no dia do incêndio e outras nove após o incidente. As vítimas morreram por causa da inalação de fumaça e por complicações causadas pelo desligamento temporário dos aparelhos.
A investigação apontou que as obras que estavam sendo feitas no hospital eram irregulares. Além disso, o sistema de prevenção de incêndio estava com defeito e que o plano de emergência para evacuar o prédio falhou. Os funcionários e pacientes dos andares mais altos não foram alertados do incêndio a tempo. A perícia indicou que o incêndio começou no gerador que ficava no subsolo do hospital e que no local não havia proteção contra incêndio. Além disso, os tanques de armazenamento não estavam de acordo com as normas.
A fumaça tomou conta do prédio por causa da fumaça que se alastrou por meio do duto de ventilação. Até a UTI foi atingida e os pacientes mais graves tiveram de ser removidos.
Leia mais
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.