Publicado 09/06/2022 17:06 | Atualizado 09/06/2022 17:48
Rio - A Secretaria de Estado de Saúde (SES) do Rio registrou nesta quinta-feira (9) 4.496 novos casos de covid-19 e três mortes nas últimas 24 horas. Com isso, o estado chegou ao total de 2.233.545 casos e 73.861 óbitos. Sendo assim, a taxa de letalidade da doença está em 3.31%. A taxa de ocupação das enfermarias e das UTIs não foram atualizadas.
Com a atualização do painel de monitoramento, foi informado que mais 1.943 se recuperaram do novo coronavírus e 20.288 seguem em acompanhamento. Já a mediana do tempo de espera de solicitação até a reserva da enfermaria está em menos de uma hora. Nas UTIs, o tempo foi de 2h30. Vale ressaltar que o registro feito nas últimas 24 horas não significa que o caso tenha acontecido no mesmo período.
Secretário de Saúde nega a volta de medidas restritivas
Os casos confirmados de covid-19 no Rio de Janeiro mais que dobraram desde meados de maio. Entre os dias 15 e 21 do último mês, foram registrados 6.245 infectados com a doença. Duas semanas depois, foram contabilizados mais 23.974 casos entre 29 de maio e 4 da junho.
Apesar desse crescimento, o secretário de Estado de Saúde, Alexandre Chieppe, afirmou que é pouco provável que medidas restritivas mais rígidas sejam recomendadas pela pasta. Para ele, a alta taxa de positividade é um cenário difícil de impedir, mas a população deve adotar os meios para evitar contaminação e transmissão. Enquanto isso, a secretaria está focada em prover assistência aos pacientes.
"Evitar altas taxas de covid é um cenário muito pouco provável, a gente viu o que aconteceu com a Ômicron. É um vírus de alta transmissibilidade. As pessoas devem adotar as medidas de precaução individual, como o distanciamento quando estiverem doentes. Mas é um vírus de difícil controle. É possível que a gente tenha, nessa época do ano, uma continuidade dessa transmissão. O que a gente tem que trabalhar é para evitar qualquer tipo de desassistência. Outras questões estão relacionadas ao comportamento individual, até porque, é muito pouco provável que a gente vá retroagir ao que era no início da pandemia, com lockdown."
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