Publicado 26/06/2022 17:06 | Atualizado 26/06/2022 18:24
Rio - O corpo do segurança Jorge Luiz Antunes, de 49 anos, será enterrado às 13h da próxima segunda-feira (27), no Cemitério de Nova Iguaçu, em Nova Iguaçu. Desempregado há cinco anos, atuava como freelancer no shopping há cerca de um ano e meio. Pelo plantão, Antunes receberia R$ 180.
Jorge estava trabalhando quando ocorreu o assalto a joalheria. Durante a ação dos bandidos no shopping, clientes relataram terem ouvido dezenas de tiros, correria e lojas fechadas. Pelo menos 12 criminosos armados participaram do roubo. Um casal com filho e uma funcionária foram usados como reféns.
Morador de Nova Iguaçu, o segurança morto deixou a esposa, quatro filhos e netos. Neste domingo (26), familiares foram ao Instituto Médico Legal (IML), no Centro, para reconhecer o corpo da vítima.
"Foi uma covardia. Deram um tiro no rosto dele, que colocou as mãos na frente para se defender. Ele era o cabeça da família. Minha tia trabalhava como auxiliar de serviços gerais e perdeu o emprego há um mês. Eles iam começar uma obra de reforma na casa deles. O material está comprado e o pedreiro iria lá hoje. O trabalho no shopping era o ganha pão dele", contou Kênia Cristina Antunes, de 29 anos, sobrinha do segurança.
Segundo Kênia, a família estava indo para a festa de aniversário quando uma prima ligou dizendo que aconteceu algo grave com o tio delas. Um segurança do shopping foi até a residência dos familiares de Antunes, falou que tinha tido um assalto no local e que ele tinha sido baleado e morreu.
Antes de atuar como segurança, ele trabalhava descarregando caminhões. Os filhos dele são adultos e dois deles também prestam serviços de segurança no shopping.
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