Publicado 27/06/2022 21:57 | Atualizado 27/06/2022 22:06
Rio - O estudante suspeito de ter ameaçado nas redes sociais de realizar um ataque à Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio), nos campi da faculdade da Urca, Zona Sul da cidade, já prestou depoimento à 10ª DP (Botafogo), que investiga o caso. De acordo com a Polícia Civil, o pai do aluno também foi ouvido, assim como outras pessoas continuam prestando depoimentos.
Conforme a 10ª DP, a investigação está em andamento. O aluno do curso de Sistemas de Informação, do CCET, é suspeito de promover as ameaças de ataques à universidade. Na semana passada, a UniRio suspendeu todas as atividades nos campi da Urca.
Conforme a 10ª DP, a investigação está em andamento. O aluno do curso de Sistemas de Informação, do CCET, é suspeito de promover as ameaças de ataques à universidade. Na semana passada, a UniRio suspendeu todas as atividades nos campi da Urca.
No último dia 21, a Polícia Civil realizou uma operação para o cumprimento de cinco mandados de busca e apreensão, tendo como alvo endereços ligados ao estudante suspeito das ameaças.
Na ocasião, a UniRio informou que foi determinada a abertura de um procedimento disciplinar contra o aluno, para que o mesmo tenha direito a defesa. Procurada pelo DIA nesta segunda-feira (27), a universidade não se pronunciou sobre os desdobramentos do caso.
Na ocasião, a UniRio informou que foi determinada a abertura de um procedimento disciplinar contra o aluno, para que o mesmo tenha direito a defesa. Procurada pelo DIA nesta segunda-feira (27), a universidade não se pronunciou sobre os desdobramentos do caso.
O estudante suspeito se autodenomina um "incel", ou seja, um celibatário involuntário. O grupo é formado por homens solitários que se reúnem em fóruns na internet. Em comum, está a rejeição por mulheres e homens sexualmente ativos e o teor do discurso de ódio e misoginia. Em um canal no YouTube, o homem já havia gravado vídeos com conteúdos racistas e misóginos. Mais recentemente, ele publicou e em seguida removeu de um site de plataforma de vídeos, ameaças de massacre com uso de armas na unidade.
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