Publicado 30/06/2022 09:46
Rio - O Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ) decretou, nesta quinta-feira (30), a prisão temporária de Hugo César Azevedo, apontado como principal suspeito pela morte do ex-paraquedista e garçom Jairo Jonathan Pedrosa, de 24 anos, na última segunda-feira (27). O homem foi preso nesta quarta-feira (29), após se apresentar em uma base da Polícia Militar, em Bangu, na Zona Oeste do Rio. A vítima foi assassinada com um tiro na cabeça dentro de um trem do ramal Santa Cruz.
De acordo com a decisão da juíza Isabel Teresa Pinto Coelho Diniz, do Plantão Judiciário, Hugo deve ficar preso por 30 dias. A magistrada alega que a prisão do suspeito é necessária para a conclusão das investigações da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC). A determinação diz ainda que há "fortes indícios" de que ele seja o responsável pela morte do ex-paraquedista.
"Há fortes indícios da autoria do crime de homicídio e a prisão do representado faz-se imprescindível para o êxito das investigações. A imprescindibilidade da segregação cautelar para a investigação policial restou demonstrada, visto que ainda há testemunhas a serem ouvidas, não havendo qualquer segurança para que elas prestem seus depoimentos e suas declarações livres de temor ou de ameaças", justificou a juíza.
A decisão aponta ainda que o depoimento prestado pela ex-companheira de Hugo, que atualmente tinha um relacionamento com Jairo, foi esclarecedor para apontar o homem como principal suspeito. A mulher o reconheceu como a pessoa que atirou contra o garçom a partir do porte físico, roupas e máscara que usava, que eram iguais aos que ele aparecia em uma foto nas redes sociais.
A ex-companheira de Hugo também contou que o relacionamento deles chegou ao fim em fevereiro deste ano e, desde que ele descobriu seu envolvimento com a vítima, com quem já havia namorado antes, vinha recebendo ameaças. Na oitiva, ele chegou a relatar que o suspeito a ligou e disse que se continuasse com o ex-paraquedista, quem sairia perdendo seria ela.
De acordo com a decisão da juíza Isabel Teresa Pinto Coelho Diniz, do Plantão Judiciário, Hugo deve ficar preso por 30 dias. A magistrada alega que a prisão do suspeito é necessária para a conclusão das investigações da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC). A determinação diz ainda que há "fortes indícios" de que ele seja o responsável pela morte do ex-paraquedista.
"Há fortes indícios da autoria do crime de homicídio e a prisão do representado faz-se imprescindível para o êxito das investigações. A imprescindibilidade da segregação cautelar para a investigação policial restou demonstrada, visto que ainda há testemunhas a serem ouvidas, não havendo qualquer segurança para que elas prestem seus depoimentos e suas declarações livres de temor ou de ameaças", justificou a juíza.
A decisão aponta ainda que o depoimento prestado pela ex-companheira de Hugo, que atualmente tinha um relacionamento com Jairo, foi esclarecedor para apontar o homem como principal suspeito. A mulher o reconheceu como a pessoa que atirou contra o garçom a partir do porte físico, roupas e máscara que usava, que eram iguais aos que ele aparecia em uma foto nas redes sociais.
A ex-companheira de Hugo também contou que o relacionamento deles chegou ao fim em fevereiro deste ano e, desde que ele descobriu seu envolvimento com a vítima, com quem já havia namorado antes, vinha recebendo ameaças. Na oitiva, ele chegou a relatar que o suspeito a ligou e disse que se continuasse com o ex-paraquedista, quem sairia perdendo seria ela.
A mulher afirmou ainda que o preso tem um perfil violento e que já havia sido agredida por ele. Ela chegou a prestar queixa contra Hugo por violência doméstica. Nesta quarta-feira (29), a ex-companheira esteve na casa do homem, onde encontrou mochila, calça jeans escura e tênis azul, iguais aos que teriam sido usados no dia do crime, além de um rolo de fita azul, que pode ter sido utilizado para tampar a câmera de segurança do vagão. Os objetos foram apresentados na DHC.
Após sua prisão, Hugo declarou, em depoimento, que não cometeu o crime e que se apresentou pois estava recebendo ameaças do tráfico de drogas. O corpo de Jairo foi enterrado sob forte emoção no Cemitério Jardim da Saudade, em Paciência, na tarde desta quarta-feira. Ele trabalhava como garçom em um restaurante no Maracanã, na Zona Norte, e estava indo para o local no momento em que foi assassinado.
Jairo foi atingido pelos disparos quando o trem parou na estação. O atirador teria levantado do assento e atirado contra ele, que estava sentado, segundo testemunhas. De acordo com relatos de redes sociais, a composição estava lotada no momento da execução e o autor dos disparos teria fugido em meio à multidão, que correu pela plataforma após os tiros.
Após sua prisão, Hugo declarou, em depoimento, que não cometeu o crime e que se apresentou pois estava recebendo ameaças do tráfico de drogas. O corpo de Jairo foi enterrado sob forte emoção no Cemitério Jardim da Saudade, em Paciência, na tarde desta quarta-feira. Ele trabalhava como garçom em um restaurante no Maracanã, na Zona Norte, e estava indo para o local no momento em que foi assassinado.
Jairo foi atingido pelos disparos quando o trem parou na estação. O atirador teria levantado do assento e atirado contra ele, que estava sentado, segundo testemunhas. De acordo com relatos de redes sociais, a composição estava lotada no momento da execução e o autor dos disparos teria fugido em meio à multidão, que correu pela plataforma após os tiros.
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