Publicado 30/06/2022 20:01 | Atualizado 30/06/2022 20:17
Rio - Cláudia Alvarim Barrozo, defensora pública aposentada que proferiu xingamentos racistas a dois entregadores em maio deste ano em um condomínio de Itaipu, Niterói, na Região Metropolitana do Rio, fechou um acordo na Justiça nesta quinta-feira (30) para que processo seja extinto. A audiência pública na 1ª Vara Criminal de Niterói aconteceu a porta fechada e durou cerca de duas horas.
No acordo feito entre a acusada e o Ministério Público, Cláudia teve que admitir que cometeu injúria racial. Além disso, ficou decidido que ela terá cinco dias para pedir desculpas publicamente, por escrito, aos entregadores Jonathas Souza Mendonça e Eduardo Peçanha Marques. Ela também terá que pagar R$ 15 mil de indenização - R$ 7,5 mil para cada vítima. A quantia poderá ser dividida em três vezes. Caso os acordos sejam cumpridos, o processo penal será extinto e Cláudia não responderá criminalmente.
Durante as investigações, a defensora foi intimada para depor na 81ª DP (Itaipu) por três vezes e faltou a todas elas. De acordo com os advogados, ela não podia comparecer aos depoimentos por motivos de saúde.
Defensora tem mais quatro anotações criminais
Cláudia Alvarim Barrozo aparece em mais quatro anotações criminais como autora, sendo três por injúria racial e uma por lesão corporal. Segundo o delegado, com o andamento das investigações, ela pode pegar até três anos de prisão somente por esse caso, já os outros quatro seguem na Justiça.
Um dos casos onde Cláudia aparece sendo acusada de injúria aconteceu em 2014. Na ocasião, ela teria ofendido uma funcionária de uma empresa de plano de saúde. Segundo os registros, ela teria a chamado de "enfermeira de m..., muda, infeliz". No mesmo ano, a defensora foi acusada de ofender uma menor de idade que desistiu de participar de uma festa de debutante.
Cláudia Alvarim Barrozo aparece em mais quatro anotações criminais como autora, sendo três por injúria racial e uma por lesão corporal. Segundo o delegado, com o andamento das investigações, ela pode pegar até três anos de prisão somente por esse caso, já os outros quatro seguem na Justiça.
Um dos casos onde Cláudia aparece sendo acusada de injúria aconteceu em 2014. Na ocasião, ela teria ofendido uma funcionária de uma empresa de plano de saúde. Segundo os registros, ela teria a chamado de "enfermeira de m..., muda, infeliz". No mesmo ano, a defensora foi acusada de ofender uma menor de idade que desistiu de participar de uma festa de debutante.
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