Publicado 06/07/2022 14:26
Rio - O porteiro Reginaldo Silva de Lima que denunciou um médico francês por racismo em Copacabana, na Zona Sul do Rio, pediu licença do trabalho por três dias. O caso foi registrado na última segunda-feira (4), mas o ataque relatado pelo funcionário do prédio aconteceu no dia 26 de junho. O morador teria o atacado se referindo a ele como "macaco" e com agressões físicas.
Abalado com o que ocorreu, Reginaldo pediu afastamento de suas funções por três dias. Ele não estaria em condições de atuar na portaria do prédio diante dos ataques feitos pelo morador identificado como Gilles David Teboul. O médico foi intimado a depor nesta terça-feira (5), mas não compareceu à 12ª DP (Copacabana) onde o caso foi registrado.
Em entrevista à TV Globo, Reginaldo relatou que estava atendendo hóspedes estrangeiros na porta do prédio quando o morador passou e lhe chamou a atenção para um problema no elevador do prédio. O porteiro conta que teria pedido um momento para o médico, mas ele insistiu e iniciou os ataques: "Ele falou: 'Você não tem capacidade para fazer nem essa função, seu negro, macaco, vagabundo", lembrou Reginaldo.
A vítima disse que, em seguida, Gilles foi para cima dele para agredi-lo. "Ele chegou já empurrando meu pescoço. Me agrediu fisicamente. Me deu soco, me deu pontapé e começou a me xingar. Ele falou que tinha dinheiro e que não ia dar em nada. Que se eu ligasse para a polícia, ia mandar me matar", afirmou. Parte da discussão foi registrada pelo circuito interno de câmeras do prédio.
Abalado com o que ocorreu, Reginaldo pediu afastamento de suas funções por três dias. Ele não estaria em condições de atuar na portaria do prédio diante dos ataques feitos pelo morador identificado como Gilles David Teboul. O médico foi intimado a depor nesta terça-feira (5), mas não compareceu à 12ª DP (Copacabana) onde o caso foi registrado.
Em entrevista à TV Globo, Reginaldo relatou que estava atendendo hóspedes estrangeiros na porta do prédio quando o morador passou e lhe chamou a atenção para um problema no elevador do prédio. O porteiro conta que teria pedido um momento para o médico, mas ele insistiu e iniciou os ataques: "Ele falou: 'Você não tem capacidade para fazer nem essa função, seu negro, macaco, vagabundo", lembrou Reginaldo.
A vítima disse que, em seguida, Gilles foi para cima dele para agredi-lo. "Ele chegou já empurrando meu pescoço. Me agrediu fisicamente. Me deu soco, me deu pontapé e começou a me xingar. Ele falou que tinha dinheiro e que não ia dar em nada. Que se eu ligasse para a polícia, ia mandar me matar", afirmou. Parte da discussão foi registrada pelo circuito interno de câmeras do prédio.
Segundo a Polícia Civil, o caso foi registrado como crime de injúria racial e ameaça. Já a PM relatou que quando é chamada pela pessoa ofendida, conduz os envolvidos até a delegacia, e que os outros trâmites ficam a cargo das investigações.
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